Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Covid-19: ainda em fase crítica, Brasil é o 5º país que mais vacina

Na proporção, País é o 57º colocado. Mais de 10% dos brasileiros receberam 1ª dose e 29,5 milhões de imunizantes foram aplicados

Brasil|Do R7

Agente de saúde prepara CoronaVac para vacinar membros quilombolas de Magé, no Rio
Agente de saúde prepara CoronaVac para vacinar membros quilombolas de Magé, no Rio Agente de saúde prepara CoronaVac para vacinar membros quilombolas de Magé, no Rio

Aproximando-se dos 30 milhões (29.598.436) de vacinas contra a covid-19 aplicadas até às 12h deste sábado (10), o Brasil é o quinto país que mais imuniza no mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia e Reino Unido.

Leia também

Na análise dos números proporcionais, o Brasil ocupa a 57ª posição, com 13,9 doses injetadas a cada 100 habitantes, vendo a sua frente nações pequenas como Mônaco, Islândia e República Dominicana, por exemplo.

Os números foram organizados com base no Mapa de Vacinação do R7 e no Our World in Data, monitor coordenado por pesquisadores da Universidade de Oxford, do Reino Unido.

Com uma população estimada em 212 milhões de pessoas, o Brasil tem uma missão desafiadora se quiser reverter o quadro acentuado de contaminações e mortes em função da pandemia e imunizar, até julho, metade da sua população, conforme prometeu o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na passagem de bastão ao atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, em 17 de março.

Publicidade

De acordo com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), somente nesta sexta-feira (9) foram registrados 93.317 casos da doença e 3.693 mortes em 24 horas. Desde o início da pandemia, 13.373.174 pessoas acabaram contagiadas e 348.718 perderam a vida. O número de recuperados é de 11.791.885.

Até o momento, 22.709.257 pessoas receberam a primeira dose de imunizante no Brasil, o que equivale a 10,72% da população. E 6.889.179 tomaram a segunda, portanto, 3,25% do total de habitantes do País.

Publicidade

A vacinação no Brasil começou em 17 de janeiro, logo após a Anvisa autorizar de forma emergencial a aplicação da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e a CoviShield, da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

A pouca quantidade de doses, decisões políticas equivocadas e a corrida mundial por imunizantes em meio a pior pandemia dos últimos cem anos explicam a lentidão no ritmo de vacinação, afirmam especialistas.

Publicidade

Nesta sexta-feira, Queiroga afirmou que, em pouco mais de quatro meses, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) não precisará mais depender da importação de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para produzir imunizantes.

"Hoje eu vi aqui a produção do IFA nacional. Em breve, acredito que no mês de agosto, já tenhamos IFA [ingrediente farmacêutico ativo] produzido na Fiocruz. Isso representa uma conquista excepcional, a autonomia do Brasil na produção de IFA, dispensa a necessidade de importação desse insumo para que a Fiocruz possa produzir vacinas", afirmou o ministro.

Também nesta sexta, à noite, o recém-empossado ministro das Relações Exteriores, Carlos França, recebeu, um telefonema do titular da pasta de Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e ambos sinalizaram reaproximação entre os países e prometeramm cooperação por mais imunizantes.

A China é o produtor do IFA tanto da CoronaVac quanto da CoviShield e teve sua demanda interna pela matéria-prima aumentada, o que vem atrasando entregas no Brasil.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.