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Cunha diz que PSDB terá de construir maioria para levar impeachment adiante

Presidente da Câmara afirma que se limitará a analisar parecer sob a argumentação jurídica

Brasil|Do R7

Para aprovar o pedido de urgência e votar o recurso em plenário, o PSDB precisaria ter pelo menos 257 votos
Para aprovar o pedido de urgência e votar o recurso em plenário, o PSDB precisaria ter pelo menos 257 votos

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite desta segunda-feira (27), que se o PSDB decidir encaminhar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ele se limitará a analisar o parecer sob a luz da argumentação jurídica.

Contrário à tese do impedimento da presidente da República, Cunha não deu sinais de que acolherá o pedido e lembrou que os tucanos poderão recorrer ao plenário em caso de indeferimento, mas que para isso precisão construir uma ampla maioria na Casa.

— O recurso para recorrer ao plenário demanda ter urgência, demanda ter apoiamento, demanda ter maioria. Se ele conseguir construir maioria para levar ao plenário, ótimo. Senão vai ficar a decisão nossa sem ter condição de ser recorrida porque não vai ter urgência para levar ao plenário.

Para aprovar o pedido de urgência e votar o recurso em plenário, o PSDB precisaria ter pelo menos 257 votos.


A bancada do PSDB na Câmara estuda apresentar nesta semana o pedido de impeachment por crime de responsabilidade, com base nas chamadas pedaladas fiscais, e por suposta omissão da petista no esquema de corrupção da Petrobras. O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP) disse que trabalhará para convencer juridicamente o presidente da Câmara e que caberá ao plenário decidir.

O peemedebista disse que o partido tem "todo o direito" de apresentar o pedido e como agora haveria um "caso concreto", ele não vai mais "ficar dando opinião" sobre o assunto.


— Se vier com parecer, nós vamos estudar e vamos decidir à luz da argumentação correta. Depois se quiser recorrer ao plenário, é um direito dele [PSDB].

Terceirização


Cunha deu por encerrada a polêmica em torno da possibilidade do Senado engavetar o projeto que regulamenta a terceirização no País. Para ele, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou claro que não pretende engavetar a proposta aprovada na última semana pela Câmara.

O peemedebista enfatizou que o Senado terá liberdade para fazer a revisão que achar necessária no texto, mas que a matéria "terminará na Câmara", ou seja, a última palavra no Legislativo será dos deputados.

— O Senado tem todo o direito de fazer a revisão que ele achar que entende, assim como a Câmara tem o direito de confirmar, ou não, parte ou totalidade da revisão.

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