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Deputado Daniel Silveira é retirado de voo por não usar máscara

Parlamentar apresentou atestado médico que foi recusado pela companhia aérea em Guarulhos. Ele disse que processará a Gol

Brasil|Luiz Fara Monteiro, da Record TV


Dep. Daniel Silveira (PSL - RJ)
Dep. Daniel Silveira (PSL - RJ)

O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi retirado de um voo da Gol, em Guarulhos (SP), no meio de uma conexão que ia do Rio de Janeiro para Brasília, nesta terça-feira (26), por se recusar a usar máscara, o que é obrigatório a todos os passageiros.

Silveira se apresentou para embarque informando ser deputado federal e alegando que teria dispensa médica para não utilização de máscara fácil. Ele foi informado por um funcionário que teria o embarque negado caso não utilizasse a máscara a bordo. 

O deputado seguiu adiante pelo finger até a aeronave. Segundo relatório da companhia ao qual o R7 teve acesso, Silveira teria alegado que o voo só sairia com ele a bordo. A Polícia Federal foi chamada para a retirada do parlamentar. 

De acordo com a companhia, o atestado apresentado pelo deputado alegando ter cefaleia crônica não se enquadra para embarque sem máscara.

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Com a chegada da PF, Silveira deixou o local. Segundo o deputado, o incidente se deu no finger, antes de ele entrar na aeronave. O camandante assinou e um documento chamado 'Termo de Desembarque Compulsório' e a companhia remarcou seu embarque para o voo seguinte para Brasília, mediante a utilização de máscara.

Ao R7, o deputado afirmou que vai processar a companhia aérea e alegou estar amparado pela lei. "Não embarquei porque poderia ter pessoas de diferentes ideologias e preferi evitar um tumulto", afirmou.

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O deputado disse ainda que filmou a discussão e utilizará a gravação para o processo que pretende mover contra a companhia. Segundo ele, a máscara é incômoda e chegou a causar surdez em sua irmã. Silveira contou que já fez mais de 40 voos sem máscara. 

Em outubro do ano passado, ele tuitou que se recusou a usar máscara no aeroporto do Rio de Janeiro alegando estar amparado pela lei. "Agora no aeroporto, entrei sem máscara e fui abordado uma vez. Expliquei que estou respaldado pela lei 14.019/20 art 3° §7°, com licença médica que me garante o não uso e continuei a missão. Essa focinheira ideológica tem que ser combatida", escreveu, na época.

No dia 10 de dezembro, ele foi flagrado por passageiros sem máscara em um voo de Brasília para o Rio.

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