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Dívida pública federal cai 1,29% em outubro e chega a R$ 5,373 trilhões

Mês também foi marcado pelo volume expressivo de resgates: R$ 271,4 bilhões, segundo maior patamar da série histórica

Brasil|Do R7, com agências

Dívida pública federal fechou outubro com estoque de R$ 5,37 trilhões
Dívida pública federal fechou outubro com estoque de R$ 5,37 trilhões

A dívida pública federal (DPF) caiu 1,29% em outubro, na comparação com setembro, e fechou em R$ 5,37 trilhões. No mês anterior, o estoque atingiu R$ 5,443 trilhões. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (24) em coletiva realizada pelo Tesouro Nacional.

A correção de juros no estoque da dívida pública foi de R$ 55,69 bilhões, enquanto houve resgate líquido de R$ 125,83 bilhões.

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Outubro também foi marcado pelo volume expressivo de resgates: R$ 271,4 bilhões — o segundo maior valor da série histórica — que resultaram no fechamento da dívida interna mensal com resgate líquido de R$ 125 bilhões.

No período, as emissões de dívida mobiliária interna atingiram R$ 146,4 bilhões e foram as maiores desde maio.


Títulos da dívida atrelados à Selic subiram 36,15%

Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da dívida pública federal atrelados à Selic subiu em outubro para 36,15%. Em setembro, estava em 33,95%. Já os papéis prefixados tiveram sua fatia reduzida de 32,58% para 29,04%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 29,57% do estoque da dívida em outubro, ante 28,48% em setembro.


Os papéis cambiais aumentaram sua participação de 4,99% em setembro para 5,24% no mês passado.

O Tesouro informou ainda que a parcela da dívida pública a vencer em 12 meses apresentou redução%2C passando de 24%2C34% em setembro para 21%2C50% em outubro

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O prazo médio da dívida apresentou aumento de 3,83 anos em setembro para 3,97 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 7,79% ao ano para 8,02% ao ano em outubro.


Participação de investidor estrangeiro aumentou

Mesmo em meio à volatilidade do mercado, a participação dos investidores estrangeiros no total da dívida pública voltou a aumentar em outubro.

A parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 10,05% em setembro para 10,46% no mês passado.

No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%. O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 533,86 bilhões em outubro, ante R$ 521,39 bilhões em setembro.

Apesar de um recuo na margem, a maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras com 28,76% em outubro, ante 31,33% em setembro. A parcela dos fundos de investimentos subiu de 23,15% para 23,76% no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,76% para 22,71% de um mês para o outro. Já as seguradoras foram de 3,96% para 4,06% na mesma comparação.

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