'É preciso recuperar a autoestima do brasileiro', afirma Tasso
Senador foi entrevistado em grupo de empresários e políticos que ouvirá possíveis notáveis e possíveis candidatos nas eleições de 2022
Brasil|Do R7
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou neste domingo (20) que a autoestima do brasileiro nunca esteve "tão baixa" é que preciso recuperá-la. Jereissati foi entrevistado do grupo Parlatório, que promoverá seminários com possíveis candidatos para as eleições presidenciais de 2022, com vistas a uma "terceira via" para o comando do país. Também busca pessoas com visões estratégicas para debater caminhos democráticos para o país. O projeto tem curadoria do ex-presidente Michel Temer.
Veja a íntegra do encontro Parlatório com Tasso Jereissati
No encontro desse domingo Tasso afirmou que o discurso que precisa ser feito é o de recuperar a autoestima do brasileiro e o respeito no mundo por meio de uma "política consistente, integrada com visão mundial de meio ambiente e de saúde, e concretizar isso através de políticas públicas".
O senador afirmou que percebe um grande número de pessoas com formação superior querendo deixar o país. "A quantidade de pessoas que eu conheço que estão querendo se mudar pra Europa e Estados Unidos é muito grande. Os jovens só pensam em se mudar", disse.
Forças Armadas
Tasso afirmou que as Forças Armadas, como instituição de estado, e não de governo, precisam cumprir seu papel de defender a Constituição. Ele criticou a decisão do Exército de não punir o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por participar de ato com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Por lei, militares não podem participar de eventos políticos.
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"Disciplina e hierarquia foram quebradas. O silêncio das Forças Armadas intranquilizaram o país e o meio político", afirmou.
Entrevistas
Fazem parte do grupo de discussões do grupo Parlatório representantes do empresariado como Jorge Gerdau, Abílio Diniz, Elie Horn e Rubens Menin, a ex-ministra do STF Ellen Gracie, advogados, generais, entre outros. Estão presentes também artistas, pensadores e dirigentes dos maiores hospitais do país.
Deverão ser chamados para entrevistas nas próximas semanas nomes como os governadores João Doria e Eduardo Leite, do PSDB, o ex-juiz Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.