Estúdio News discute importância da pauta socioambiental para ampliar faturamento das empresas
Presidente da Renault no Brasil, Ricardo Yuji Gondo, é o convidado da edição deste sábado e discute evolução do carro elétrico no país
Brasil|Do R7

Os consumidores, hoje, se atentam e cobram cada vez mais às empresas que têm uma política socioambiental consciente. Ao mesmo tempo, as companhias precisam honrar com a implementação e transparência dessas práticas.
Com uma política baseada em três pilares, o grupo Renault foca na descarbonização, na segurança das pessoas e em tudo que está ligado à inclusão social, afirma o presidente da marca, Ricardo Yuji Gondo.
“Nós temos um grupo de afinidade que se chama Women at Renault, hoje temos 5 grupos de afinidade de diversos grupos e o mais importante é que são eles que estão propondo ações para Renault, localmente, implementar para melhorar tudo que está ligado ao tema diversidade", diz Gondo.
"Eles trabalham em grupos, apresentam uma proposta ao comitê de direção da empresa e, a partir disso, a gente começa a implementar essas ações. É uma jornada que inclui nossos colaboradores, nossos parceiros de negócios para tratar todos esses temas, sustentabilidade, sociais e também de governança relacionado à inclusão e diversidade", acrescenta.
Como um dos projetos de destaque do Instituto Renault, no Brasil há mais de 12 anos, o projeto Casa da Costura conta com mulheres costureiras que produzem bolsas e mochilas com resíduo dos tecidos utilizados nos veículos, nos bancos, cinto de segurança. Tudo isso era descartado e, nos últimos anos, ao menos 12 toneladas desses resíduos originaram acessórios.
Segundo Ricardo Gondo, mais de 860 mil pessoas já foram impactadas por projetos do instituto.
Muitas empresas estão engajadas com a agenda ESG e sustentabilidade. Na indústria automobilística, não é diferente, a demanda de veículos elétricos já vem ganhando interesse de empresas e pessoas físicas que possuem acesso à energia fotovoltaica, ou seja, produzida pela luz solar para redução do CO².
Ricardo diz que o papel da indústria automobilística é entender as políticas públicas definidas e a partir disso dar soluções de mobilidade.
“Uma das soluções e não temos dúvida, no futuro, são os veículos elétricos. Vemos um crescimento grande em mercados como a Europa, EUA e China, e a gente acha que aqui no Brasil isso também vai acontecer", argumenta.
Segundo ele, "essa transição é longa e, mesmo em mercados mais avançados, como na Europa, a história do veículo elétrico começou em 2010 e vai até 2035".
"São 25 anos de transição e aqui no Brasil vai acontecer o mesmo. A transição vai ser feita com veículos térmicos com motores eficientes, motores híbridos, no caso do Brasil, híbridos flex até a chegada dos motores 100% elétricos”, conclui o presidente da Renault do Brasil.
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