EUA vão ajudar Brasil na luta contra a covid-19, diz embaixador
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Record, o embaixador Todd Chapman disse que EUA mantêm apoio para entrada do Brasil na OCDE
Brasil|Luiz Fara Monteiro, da Record TV
O embaixador norte-americano em Brasília, Todd Chapman, disse em entrevista exclusiva ao Jornal da Record, da Record TV, que os Estados Unidos vão ajudar o Brasil a superar a crise do coronavírus e mantêm o apoio à entrada dos brasileiros na OCDE, grupo que reúne as economias mais fortes do mundo.
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Além de um fundo de US$ 1 milhão já anunciado para a população vulnerável da Amazônia, o apoio norte-americano agora envolve empresas americanas que atuam no país.
“Nossas empresas americanas vão continuar apoiando muito generosamente a sociedade brasileira com doações diretas, com transformação na sua base industrial para produzir o que precisa hoje, aqui no Brasil e continuando dando emprego para milhares e milhares de brasileiros.”
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Nascido no Texas, Todd Chapman chegou aos 11 anos em São Paulo, onde viveu e estudou por uma década. Agora de volta ao Brasil como embaixador americano, rebate as críticas de que a política externa entre os dois países seja mais vantajosa aos Estados Unidos.
"Mais das 55% das exportações do Brasil que vão para os EUA estão com valor agregado", disse Chapman. "A China tem 96% de matéria prima. Mas o que você quer na sua relação é alguma coisa mais madura, mais desenvolvida e é isso que o Brasil tem com os Estados Unidos. Nós vamos continuar avançando essa relação.”
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O diplomata minimiza a previsão de que o Brasil sofrerá um grande impacto na economia com o coronavírus e garante que os Estados Unidos manterão o apoio para que o país ingresse na Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico, a OCDE.
"Isso significa que o Brasil quer realmente chegar a esse nível econômico com os outros maiores e mais desenvolvidos economias do mundo", destaca o embaixador. "Isso reflete realmente o desejo de Brasil de avançar. Nós apoiamos e vamos continuar apoiando o Brasil de ser membro dessa organização tão importante."