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Fiesp divulga manifesto e pede harmonia entre os Três Poderes

Texto não cita Jair Bolsonaro e afirma que a mensagem "não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente"

Brasil|

Manifesto foi divulgado sem assinatura da Febraban
Manifesto foi divulgado sem assinatura da Febraban Manifesto foi divulgado sem assinatura da Febraban

Após adiar a divulgação de um documento em que cobrava harmonia entre os Poderes, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) decidiu publicar nesta quinta-feira (9) o manifesto 'A Praça é dos Três Poderes'. O texto não cita o nome do presidente Jair Bolsonaro e afirma que a mensagem "não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente".

O documento foi publicado sem a assinatura da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). A entidade, que havia referendado primeira versão do manifesto, havia dito que iria se desvincular de decisões da Fiesp depois das articulações do presidente da entidade industrial, Paulo Skaf, para postergar a publicação do texto e atenuar o impacto político da mensagem.

O endosso da Febraban à primeira versão levou os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil a manifestarem o desejo de deixar a Febraban, por entenderem que o manifesto era um posicionamento político contra o governo Bolsonaro. Entretanto, os bancos públicos recuaram depois que a Febraban se desvinculou das decisões da Fiesp.

"A representação arquitetônica da Praça dos Três Poderes expressa a independência e a harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa é a essência da República. O espaço foi construído formando um equilátero. Essa disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais", diz o texto da Fiesp.

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O manifesto da Fiesp é divulgado após o presidente Jair Bolsonaro recuar do tom adotado nos discursos nos atos de 7 de Setembro e publicar nota em que chegou até mesmo a elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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"Esta mensagem não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente, mas a todos simultaneamente, pois a responsabilidade é conjunta. Mais do que nunca o momento exige aproximação e cooperação entre Legislativo, Executivo e Judiciário. É preciso que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Esse é o anseio da Nação brasileira", diz o texto.

Na semana retrasada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), entrou em campo para atenuar o impacto político do manifesto da Fiesp e conversou por telefone no fim de semana com Paulo Skaf, presidente da entidade. Após a investida, a divulgação do documento foi adiada.

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