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Filtrar classe social para dar auxílio não é papel da Caixa, diz presidente

Jornal "Valor Econômico" publicou reportagem nesta quarta-feira (3) mostrando que foram aprovados auxílios para famílias de classe A e B

Brasil|

SÃO PAULO (Reuters) - Identificar a classe social de quem pede o auxílio-emergencial de 600 reais não é papel da Caixa Econômica Federal, disse o presidente do banco estatal que coordena a distribuição do benefício do governo federal dirigido a famílias de baixa renda.

"Isso não é papel da Caixa", disse Pedro Guimarães durante apresentação pelo canal do banco na internet nesta quarta-feira (3).

A afirmação veio após o jornal "Valor Econômico" ter publicado mais cedo o resultado de um estudo mostrando que um terço das famílias das classes A e B pediu o auxílio emergencial e que 69% dos pedidos foram aprovadas, o que equivale a cerca de 3,9 milhões de lares com maior renda.

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De acordo com Guimarães, 107 milhões de pessoas se cadastraram para receber auxílio-emergencial, criado pelo governo para tentar aliviar os efeitos econômicos das medidas de isolamento social para combater a pandemia do coronavírus.

Desse universo submetido à Dataprev, empresa pública vinculada ao Ministério da Economia responsável pelo processamento dos pedidos, quase 60 milhões deles se enquadraram nas regras, enquanto cerca de 39 milhões tiveram o pedido negado.

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Para o executivo, o papel do banco é evitar ao máximo as fraudes bancárias e, nisso, a Caixa está sendo bem-sucedida.

"O nível de fraudes na Caixa envolvendo o auxílio emergencial é próximo de zero", disse Guimarães.

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