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Rio sob intervenção

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Intervenção no Rio: Câmara vota decreto após reunião de Conselho

Com intervenção,Exército passa a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência do estado do Rio de Janeiro

Brasil|Do R7

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O decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro será votado nesta segunda-feira (19) no  plenário da Câmara dos Deputados. Com a decisão, que foi tomada pelo governo federal na madrugada da última sexta-feira (16), o Exército passa a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência do Estado
Michel Temer
Após a reunião, o ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que o governo federal planeja pedir à Justiça mandados coletivos "de busca, apreensão e captura" como medida extra por conta da intervenção. Quem solicitou o mandado coletivo "de busca, apreensão e captura" foi o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. A Justiça precisa autorizar tais medidas, o presidente da República se comprometeu a entrar com pedido na Justiça Estadual do Rio de Janeiro 
Uma sessão deliberativa extraordinária foi convocada para as 19h desta segunda no plenário da Câmara para a votação. Esta é a primeira vez que a Câmara analisará uma intervenção federal desde que a Constituição foi promulgada em 1988.  O presidente da Câmara, escolheu Laura Carneiro (MDB-RJ) como relatora do decreto de intervenção. O parecer da relatora é que será submetido à votação em plenário.  Para ser autorizada, a intervenção precisa do voto favorável de metade dos deputados presentes na sessão mais 1, o que corresponde à maioria simples. O decreto também deve ser votado no plenário do Senado Federal, que deve votar o decreto nesta terça-feira (20)
A deputada Laura Carneiro (MDB-RJ), relatora do parecer favorável à intervenção, se declarou contra a reforma da Previdência e criticou o argumento de que a intervenção seria uma manobra para dar folego à base aliada do governo para conseguir apoio para a proposta. — Vai votar a reforma da Previdência? Não. É real a necessidade de uma intervenção? É. A questão hoje não é mais a reforma da Previdência
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda que gastos com a intervenção podem tirar recursos de outras áreas.  "O teto é uma limitação constitucional que será obedecida e as despesas de 2018 já estão no teto", disse o ministro a jornalistas, após reunião no Palácio do Alvorada
No sábado (17), Temer anunciou a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública. "Nós não vamos parar por aí. Muito brevemente, na próxima semana ou na outra no mais tardar, eu quero criar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar a segurança pública em todo o país, evidentemente sem invadir as competências de cada estado federado", disse o presidente
Às 13h30 da sexta-feira (16), Temer assinou o decreto da intervenção do governo federal na área de segurança do Rio de Janeiro ao lado do governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão e do presidente da Câmara Rodrigo Maia. Vale lembrar que a intervenção dificulta ao menos 10 pautas de segurança no Congresso  

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O decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro será votado nesta segunda-feira (19) no  plenário da Câmara dos Deputados. Com a decisão, que foi tomada pelo governo federal na madrugada da última sexta-feira (16), o Exército passa a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência do Estado
Michel Temer
Após a reunião, o ministro da Defesa Raul Jungmann afirmou que o governo federal planeja pedir à Justiça mandados coletivos "de busca, apreensão e captura" como medida extra por conta da intervenção. Quem solicitou o mandado coletivo "de busca, apreensão e captura" foi o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas. A Justiça precisa autorizar tais medidas, o presidente da República se comprometeu a entrar com pedido na Justiça Estadual do Rio de Janeiro 
Uma sessão deliberativa extraordinária foi convocada para as 19h desta segunda no plenário da Câmara para a votação. Esta é a primeira vez que a Câmara analisará uma intervenção federal desde que a Constituição foi promulgada em 1988.  O presidente da Câmara, escolheu Laura Carneiro (MDB-RJ) como relatora do decreto de intervenção. O parecer da relatora é que será submetido à votação em plenário.  Para ser autorizada, a intervenção precisa do voto favorável de metade dos deputados presentes na sessão mais 1, o que corresponde à maioria simples. O decreto também deve ser votado no plenário do Senado Federal, que deve votar o decreto nesta terça-feira (20)
A deputada Laura Carneiro (MDB-RJ), relatora do parecer favorável à intervenção, se declarou contra a reforma da Previdência e criticou o argumento de que a intervenção seria uma manobra para dar folego à base aliada do governo para conseguir apoio para a proposta. — Vai votar a reforma da Previdência? Não. É real a necessidade de uma intervenção? É. A questão hoje não é mais a reforma da Previdência
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda que gastos com a intervenção podem tirar recursos de outras áreas.  "O teto é uma limitação constitucional que será obedecida e as despesas de 2018 já estão no teto", disse o ministro a jornalistas, após reunião no Palácio do Alvorada
No sábado (17), Temer anunciou a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública. "Nós não vamos parar por aí. Muito brevemente, na próxima semana ou na outra no mais tardar, eu quero criar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar a segurança pública em todo o país, evidentemente sem invadir as competências de cada estado federado", disse o presidente
Às 13h30 da sexta-feira (16), Temer assinou o decreto da intervenção do governo federal na área de segurança do Rio de Janeiro ao lado do governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão e do presidente da Câmara Rodrigo Maia. Vale lembrar que a intervenção dificulta ao menos 10 pautas de segurança no Congresso  

O decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro será votado nesta segunda-feira (19) no  plenário da Câmara dos Deputados. Com a decisão, que foi tomada pelo governo federal na madrugada da última sexta-feira (16), o Exército passa a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência do Estado

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