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Luislinda colecionou polêmicas em sua passagem pelo governo Temer

Na pasta dos Direitos Humanos, Luislinda Valois quis acumular salário de ministra com o de desembargadora aposentada do TJ da Bahia

Brasil|Do R7

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luislinda
No período em que esteve à frente da pasta, Luislinda cobrou R$ 10.758,68 do governo por uma viagem paga pela Conib (Confederação Israelita do Brasil)
Luislinda Valois
Luislinda Valois
Graduada em Direito na Universidade Católica de Salvador, Luislinda foi advogada militante do Estado da Bahia e Procuradora Autárquica do atual DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em 1984, foi aprovada para a magistratura da Bahia e exerceu atividade em diversas comarcas do Estado
Em dezembro de 2011 foi promovida por acesso ao cargo de TJ-BA (Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia). No ano seguinte, tomou posse na Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, capital do Estado do Paraná
No governo Michel Temer, assumiu a SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) em junho de 2016 e ocupou a cadeira à frente dos Direitos Humanos entre 3 de fevereiro de 2017 e 19 de fevereiro de 2018
7ª Luislinda Valois A baiana Luislinda Valois foi a primeira mulher negra a se tornar juíza no Brasil. Essa é apenas uma das muitas conquistas que ela têm em seu currículo. Ainda criança, foi discriminada por um professor, porque não podia comprar o material adequado para estudar. O professor disse que ela não devia estar estudando e sim cozinhando feijoada para brancos. Ali, ela decidiu vencer na vida através dos estudos.  Mesmo sendo a primeira mulher negra a sentenciar tendo como base a Lei do Racismo no Brasil, ela teve que enfrentar o desafio de ser aceita como magistrada. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou que ela fosse promovida ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), utilizando como argumento principal o critério de antiguidade para a concessão da promoção. Hoje, aos 73 anos, ela continua a luta para que as mulheres negras tenham mais espaço na sociedade

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luislinda
No período em que esteve à frente da pasta, Luislinda cobrou R$ 10.758,68 do governo por uma viagem paga pela Conib (Confederação Israelita do Brasil)
Luislinda Valois
Luislinda Valois
Graduada em Direito na Universidade Católica de Salvador, Luislinda foi advogada militante do Estado da Bahia e Procuradora Autárquica do atual DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em 1984, foi aprovada para a magistratura da Bahia e exerceu atividade em diversas comarcas do Estado
Em dezembro de 2011 foi promovida por acesso ao cargo de TJ-BA (Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia). No ano seguinte, tomou posse na Academia de Letras José de Alencar, em Curitiba, capital do Estado do Paraná
No governo Michel Temer, assumiu a SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) em junho de 2016 e ocupou a cadeira à frente dos Direitos Humanos entre 3 de fevereiro de 2017 e 19 de fevereiro de 2018
7ª Luislinda Valois A baiana Luislinda Valois foi a primeira mulher negra a se tornar juíza no Brasil. Essa é apenas uma das muitas conquistas que ela têm em seu currículo. Ainda criança, foi discriminada por um professor, porque não podia comprar o material adequado para estudar. O professor disse que ela não devia estar estudando e sim cozinhando feijoada para brancos. Ali, ela decidiu vencer na vida através dos estudos.  Mesmo sendo a primeira mulher negra a sentenciar tendo como base a Lei do Racismo no Brasil, ela teve que enfrentar o desafio de ser aceita como magistrada. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou que ela fosse promovida ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), utilizando como argumento principal o critério de antiguidade para a concessão da promoção. Hoje, aos 73 anos, ela continua a luta para que as mulheres negras tenham mais espaço na sociedade

Nascida em 20 de janeiro de 1942 em Salvador, capital da Bahia, Luislinda Dias de Valois Santos entregou o Ministério dos Direitos Humanos nesta segunda-feira (19) após acumular polêmicas em sua passagem de pouco mais de um ano pelo governo do presidente Michel Temer

  • luislinda valois
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  • temer

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