Sessão para votar reforma trabalhista teve "apagão" e marmita na Mesa Diretora do Senado

Luzes do plenário foram apagadas por mais de 4 horas; senadoras ocuparam Mesa

Brasil|Do R7

11/07/2017 - 16h54 (Atualizado em 19/04/2024 - 23h23)

Iniciada às 11h desta terça-feira (11), a sessão para votar a reforma trabalhista no Senado foi marcada por protesto de senadoras da oposição, "apagão", marmita na Mesa Diretora e discussões

Por volta das 12h, a sessão foi suspensa pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Ele permaneceu no plenário por cerca de meia hora, mas a cadeira da presidência estava ocupada pela oposição. As luzes do plenário foram desligadas e o "apagão" no local durou por quase cinco horas

Após ocuparem a Mesa Diretora do Senado Federal em protesto
contra a votação da reforma trabalhista na Casa, as senadoras Gleisi Hoffmann
(PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Fátima Bezerra
(PT-RN), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) decidiram almoçar no
plenário

As luzes foram reacendidas por volta das 17h. A sessão, no entanto, ainda demorou cerca de uma hora para ser reaberta e as senadoras declararam que iam continuar na Mesa. Já com as luzes acesas, o presidente do Senado foi ao plenário da Casa fazer um apelo para as senadoras permitirem a retomada da sessão de votação da reforma trabalhista

Foi cogitado, em caso de não se chegar a um acordo, que a sessão ocorresse em outra dependência do Senado Federal

Por volta das 18h, o presidente Eunício Oliveira reiniciouo sessão. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) foi a última a deixar a Mesa. O acordo foi para que o presidente Eunício permita o encaminhamento da votação.

Enquanto almoçavam na Mesa Diretora, as senadoras aproveitaram para gravar vídeos direcionados aos seus eleitores

O senador José Medeiros (PSD-MT) protocolou no Conselho de Ética ação por quebra de decoro contra as senadoras que ocupam o Plenário e impediram a votação da reforma trabalhista. O documento tem 14 assinaturas

Iniciada às 11h desta terça-feira (11), a sessão para votar a reforma trabalhista no Senado foi marcada por protesto de senadoras da oposição, "apagão", marmita na Mesa Diretora e discussões

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