Gilmar Mendes autoriza que Adriana Ancelmo cumpra prisão domiciliar
Ex-primeira-dama do Rio foi condenada a 18 anos e três meses de prisão
Brasil|Alexandre Garcia, do R7
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu a liberdade à ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo.
Na decisão, o ministro decidiu que a mulher do ex-governador Sérgio Cabral deve cumprir prisão domiciliar. O veredito cassa o habeas corpus do STJ (Superior Tribunal de Justiça) até que o mesmo seja julgado.
“Concedo em parte a ordem de habeas corpus, na forma do art. 21, § 1º, do RISTF, para cassar a decisão do Superior Tribunal de Justiça que julgou o HC 383.606. Deve retornar a paciente, até o julgamento final daquele habeas corpus, a cumprir prisão domiciliar, nos termos da decisão do Juízo de primeira instância”, escreveu Mendes na publicação.
Presa desde o dia 23 de novembro, Ancelmo foi condenada a 18 anos e três meses de prisão em regime fechado por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
No mês de março, a prisão preventiva da ex-primeira-dama foi convertida em domiciliar. Na ocasião, Ancelmo foi levada para seu apartamento no Leblon, onde cumpria a pena. Ela retornou à prisão após determinação do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região).
Desde então, Ancelmo está detida na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, a mesma em que o seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral, cumpre pena de 45 anos e dois meses de prisão.
Procurada, a defesa da ex-primeira-dama do Rio não respondeu ao contato do R7 até a publicação desta reportagem.