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Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão é preso pela PF

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandado contra o político nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira no Palácio Laranjeiras

Brasil|Fernando Mellis, do R7, com RecordTV

Governador Luiz Fernando Pezão chega escoltado pela Polícia Federal no Rio
Governador Luiz Fernando Pezão chega escoltado pela Polícia Federal no Rio Governador Luiz Fernando Pezão chega escoltado pela Polícia Federal no Rio

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), foi preso pela Polícia Federal nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (29).

A ordem que desencadeou a operação Boca de Lobo partiu do ministro Felix Fischer, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e envolve um processo da Lava Jato que tramita na Corte. 

Pezão foi preso no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador. Agentes da Polícia Federal também cumpriram mandados de busca e apreensão no Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual. 

A prisão foi determinada com base na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro do ex-governador Sergio Cabral, antecessor de Pezão. 

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De acordo com as investigações, o governador recebia mesada de R$ 150 mil quando era vice de Cabral, entre 2007 e 2014. O delator ainda detalhou o pagamento de 13º de propina e de bônus ao político. A PGR (Procuradoria-Geral da República) alega que Pezão recebeu mais de R$ 25 milhões, em espécie, entre 2007 e 2015 em propina.

Pezão deixou o Palácio Laranjeiras por volta das 7h30 em carros da Polícia Federal e será levado para a sede da corporação na região portuária da capital fluminense. Antes, porém, deverá passar por exames de corpo de delito.

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O STJ também determinou a prisão de outras oito pessoas. São elas: o secretário estadual de Obras, José Iran Peixoto Júnior; o secretário de governo, Affonso Monnerat; Marcelo Santos Amorim, sobrinho do governador; do servidor Luiz Carlos Vidal Barroso; e dos empresários Cláudio Fernandes Vidal, Luiz Alberto Gomes Gonçalves, Luis Fernando Craveiro de Amorim e César Augusto Craveiro de Amorim.

Ao todo foram nove mandados de prisão e 30 de busca e apreensão, cumpridos no Rio de Janeiro (capital, Piraí, Barra do Piraí, Volta Redonda e Bom Jardim) e em Minas Gerais (Juiz de Fora). 

O R7 ainda tenta contato com a defesa dos presos e com o governo do Rio de Janeiro.

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