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Imprensa internacional destaca gravação da JBS que incrimina Temer: "bomba política" 

Publicações falam em ameaça ao governo e lembram o impeachment de Dilma

Brasil|Do R7

A notícia de que o presidente Michel Temer foi gravado por um dos donos da JBS, Joesley Batista, dando aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repercutiu na imprensa internacional.

'O Clarín', da Argentina, lembra que Cunha comandou todo o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff e que conduziu a queda da petista com "grande respaldo da grande maioria da Câmara dos Deputados". O jornal observa que, no PMDB, Cunha gozava de forte influência e "conhecia em detalhes as tramoias dos principais chefes políticos desse núcleo partidário".

O também argentino 'La Nacion' classificou a notícia como uma "fortíssima bomba política" que ameaça o governo Temer um ano após o "polêmico impeachment" de Dilma. O periódico observa que tais denúncias contra Temer coloca o presidente em uma situação jurídica "delicada", uma vez que os supostos crimes teriam ocorrido no exercício de seu mandato.

Já o 'El País' do Uruguai destacou a frase "tem que manter isso", dita por Temer na conversa com a JBS, referindo-se a uma mesada que Cunha estava recebendo para ficar calado. A publicação ainda deu espaço para um ato falho cometido pelo âncora do 'Jornal Nacional', William Bonner, que chamou Temer de "ex-presidente".


O português 'Público' apontou o "tempo recorde" em que a delação premiada da JBS foi negociada, se comparada com os dez meses de negociação no caso da Odebrecht e da OAS.

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