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Inadimplência cresce com o aumento da Selic e 2ª onda de covid

Em meio às dificuldades para pagar dívidas, famílias e empresas enfrentam a escalada da inflação durante crise pandêmica

Brasil|Do R7


O Copom



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O Copom de forma unânime decidiu aumentar a taxa Selic

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados em março, o IPCA (um dos índices que mede a inflação) de fevereiro foi calculado em 0,86%, o maior registrado nesse período desde 2016 e puxado pela alta nos combustíveis. Durante quase seis anos, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) conseguiu diminuir de maneira sucessiva a taxa básica de juros (Selic) no Brasil, mas o ciclo positivo chegou ao fim, após o Copom de decidir de forma unânime em aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 2% para 2,75% ao ano. A última elevação da Selic havia ocorrido em junho de 2015. Dessa forma, a inadimplência aumentou em alguns setores da economia.

Segundo informações do Banco Central apresentadas no final de março, a inadimplência média das operações de crédito registrou um aumento de 2,6% em fevereiro. Já o Banco Mundial apresentou um relatório mostrando que a inadimplência afeta também as escolas particulares durante a pandemia da Covid-19.

Na opinião do especialista José Henrique Moreira, da JH Perícias, os contratos de crédito, as variantes de cálculo e taxas embutidas são tão complexas que uma perícia financeira se faz necessária em 90% deles. Segundo ele, o aumento da demanda por informações após o crescimento da inadimplência faz com que profissionais como ele, passem a atuar em outros estados. 'A expansão de nossos negócios para a região Norte do país, especificamente em Belém, é uma evolução natural que acompanha o crescimento que a região vem apresentando', explica o perito financeiro.

Alguns setores da economia, como o da moda, reagiram em meio à crise e viram a inadimplência diminuir. Foi o que mostrou a fintech Meu Crediário, que coletou dados de 200 redes varejistas no Brasil, constatando que o número de clientes devedores das lojas de moda que fizeram crediário diminuiu 14% desde o começo da pandemia no país.

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