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Inquérito investigará militares suspeitos no caso da cobra naja

Além do tenente-coronel Clovis Eduardo de Condi, padrasto do estudante Pedro Krambeck, policiais militares do Batalhão Ambiental serão investigados 

Brasil|Rafaela Soares, da Record TV

Estudante que foi picado por cobra foi preso sob acusação de criar animal ilegalmente
Estudante que foi picado por cobra foi preso sob acusação de criar animal ilegalmente Estudante que foi picado por cobra foi preso sob acusação de criar animal ilegalmente

A Polícia Militar vai abrir um inquérito para apurar a conduta do tenente-coronel Clovis Eduardo de Condi, padrasto do estudante Pedro Krambeck, preso na última quarta-feira (29) por suspeita de crime ambiental no caso da cobra naja. A Corregedoria da PM também vai investigar policiais militares do Batalhão Ambiental por suspeita de envolvimento em tráfico de animais.

O caso começou a ser investigado após o estudante de veterinária ter sido picado pela cobra naja africana. Pedro ficou internado em estado grave, mas recebeu alta na segunda-feira (13). A suspeita é de que o jovem criava o animal em casa ilegalmente.

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Distrito Fedral, o tenente-coronel é suspeito de ocultar provas que incriminariam o enteado e o amigo Gabriel Monteiro, colega de curso de Pedro. O estudante deixou a cobra dentro do recipiente no estacionamento de um shopping, na Asa Sul de Brasília.

A ação dos policiais militares do Batalhão Ambiental também está sendo investigada pela Polícia Civil e é alvo do mesmo inquérito na Polícia Militar. Segundo as investigações, câmeras do shopping onde a cobra foi deixada no estacionamento mostram que os policiais que encontraram a cobra chegaram ao local apenas dois minutos após Gabriel Monteiro ter deixado o animal. À época, o BPMA (Batalhão da Polícia Militar Ambiental) informou que chegou à localização por meio de uma denúncia anonima.

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A Polícia Militar não confirmou quantos policiais do BPMA serão alvos do inquérito, e nem se eles serão afastados das ruas.

"A polícia militar irá instaurar inquérito policial militar para investigar o caso e adotará todas as medidas necessárias após análise dos fatos. A Corregedoria da PM irá conduzir os trabalhos de investigação, juntamente com o Ministério Público Militar", afirmou a assessoria da PM em nota. 

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