Jair Bolsonaro é esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora, diz PM
Candidato do PSL fazia campanha no centro da cidade mineira quando foi atingido, segundo a polícia. Suspeito de ser o autor do ataque teria sido preso
Brasil|Paulo Lima e Diego Junqueira, do R7, em São Paulo*
O candidado do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado na região do abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), segundo a Polícia Militar. A campanha foi interrompida após o incidente.
A PM de Minas Gerais informou que o candidato foi esfaqueado quando estava na rua Halfeld, no centro da cidade.
Bolsonaro foi conduzido para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde passa por cirurgia. Flávio Bolsonaro, filho do candidato do PSL, disse que o corte foi superficial e que presidenciável passa bem.
O agressor foi preso pela Polícia Federal e levado para a sede da PF no município. Ele foi identificado pela Polícia Militar de Minas Gerais como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, natural da cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
Veja imagens do momento exato da agressão:
VÍDEOS MOSTRAM ATAQUE A BOLSONARO E RESGATE EM JUIZ DE FORA
GALERIA: VEJA EM IMAGENS OS DETALHES DO ATAQUE
Bolsonaro estava sendo carregado por apoiadores quando foi atingido por uma faca, que aparentemente estava escondida em um pano. O candidato foi retirado do local por apoiadores e levado para um hospital.
A Polícia Militar de MG informou à RecordTV que os apoiadores do candidato imobilizaram o agressor, mas que agentes da segurança o capturaram na sequência. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.
A Polícia Federal faz a segurança dos presidenciáveis. Bolsonaro foi um dos que solicitou o acompanhamento e era escoltado por agentes.
De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", antes do ataque, tumultos, tensão e bate-boca marcaram a visita do presidenciável ao hospital filantrópico da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (Ascomcer) e o almoço em um hotel na cidade.
Pacientes idosos em tratamento contra a doença tiveram dificuldade para entrar na unidade, devido a um cordão de isolamento feito por integrantes de um movimento conservador da cidade. Vestidos de preto, eles se diziam policiais e afirmavam fazer "segurança voluntária" do candidato.
* colaboraram Alexandre Garcia, Thaís Skodowski, Fernando Mellis e Márcio Neves, do R7, em São Paulo, e Pablo Nascimento, do R7, em Belo Horizonte