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João de Deus: Prefeito de Abadiânia teme desemprego após denúncias

José Aparecido Alves Diniz diz que casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho na cidade

Brasil|Do R7

Prefeito teme desempregos em Abadiânia
Prefeito teme desempregos em Abadiânia Prefeito teme desempregos em Abadiânia

O prefeito de Abadiânia (GO), José Aparecido Alves Diniz (PSD), teme desemprego com a queda do movimento de turistas na região após denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Diniz informou que a casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho em Abadiânia. "Nós vamos ter que trabalhar muito para superar esta questão do emprego. Se João de Deus tivesse tido algum problema de saúde, a casa continuaria trabalhando, mas dessa forma acho que não mais", disse.

Para minimizar a questão do desemprego na região, Diniz informou que terá em breve uma conversa com os governadores eleitos do Distrito Federal Ibaneis Rocha, do MDB, e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) para levar indústrias para a região.

"Nós somos cortados pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estamos a 100 km das duas capitais. Nossa ideia era aproveitar esta questão da proximidade da BR e levar indústrias para a região. A gente tem um potencial muito grande para instalar empresas e gerar emprego para a população de Abadiânia", explicou Diniz.

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De acordo com o prefeito, a maioria das pousadas cadastradas junto ao centro Dom Inácio de Loyola é informal e não gera renda ao município.

Outro lado

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O advogado criminalista Alberto Toron, que representa João de Deus, "nega e recebe com indignação a existência dessas declarações" e acusações de abuso sexual contra o médium.

João de Deus também foi acusado pelo Ministério Público de sacar R$ 35 milhões após as denúnicas e a defesa também nega tal acusação. "O Ministerio Público vem falando em ocultação de valores e lavagem de dinheiro em razão do suposto 'saque' de RS 35 milhões do Banco por João de Deus. Em primeiro lugar, o relatório do COAF descreve o resgate de aplicações financeiras, não saque. Como sabem os promotores de justiça, não se lava dinheiro limpo, não se lava dinheiro que é seu e estava no banco. Sequer está claro se houve realmente movimentação nesse valor".

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Ainda segundo o advogado criminalista, "a complexidade das suspeitas exige serenidade e tempo para que seja realizado um julgamento justo, imparcial e válido."

João de Deus se entregou às autoridades na tarde de domingo (16) em uma estrada vicinal, na BR-060, localizada no município de Abadiânia, após uma negociação entre o advogado criminalista Toron e o delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes.

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