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Julgamento final de Dilma deve ocorrer dia 20 de agosto no plenário do Senado

Se data se confirmar, decisão sairá no penúltimo dia das Olimpíadas do Rio de Janeiro 

Brasil|Do R7

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal, visitou hoje a presidente Dilma
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal, visitou hoje a presidente Dilma

O julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado deverá ocorrer no dia 20 de agosto, disse nesta quarta-feira (29) o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Renan disse a jornalistas, após conversa com Dilma na tarde de hoje, que a presidente afastada se mostrou "triste, mas aguerrida" e demonstrou estar "consciente de seu papel". O senador negou, no entanto, que a petista tenha feito algum pedido.

"Ela perguntou sobre o calendário do processo. Eu respondi que nós terminamos agora a fase da inquirição de testemunhas, teríamos a partir de agora a discussão das perícias, depois as alegações finais, a pronúncia ou impronúncia, e o julgamento final, se for o caso, deve acontecer em torno do dia 20 de agosto", disse Renan ao retornar ao Senado.

— Ela disse que colaborará para que esse calendário seja cumprido, no que depender dela, ela favorecerá o cumprimento do calendário.


Segundo Renan, na conversa desta quarta, Dilma teria ainda recomendado "poderação" e "equilíbrio" na condução dos trabalhos da Casa.

Renan também negou que a presidente tenha defendido a proposta de realizar eleições gerais neste ano. Para o senador, a ideia tem poucas chances de prosperar no Parlamento.


"Não acredito na possibilidade dessa perspectiva preponderar", disse, referindo-se ao quórum de aprovação que a medida exigiria por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC).

— A única solução posta que nos temos no Brasil, constitucional, é a continuidade do presidente da República em exercício.

Renan disse ainda que o Senado deve votar em novembro, após as eleições municipais, a regulamentação dos trabalhadores terceirizados, mas não o que chamou de "terceirização ampla, geral e irrestrita" que, segundo ele, prejudicaria os trabalhadores.

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