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Justiça determina prisão preventiva de ex-presidente e diretor da Dersa

Laurence Lourenço e diretor da empresa são mantidos presos por tempo indeterminado após operação que investiga desvios em obras do Rodoanel

Brasil|Fabíola Perez, do R7, e Vania Souza, da Agência Record

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A juíza Maria Isabel do Prado, da 5º Vara Federal de São Paulo, determinou a prisão preventiva do ex-secretário de Logística e Transporte do Estado de São Paulo e ex-presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, e do ex-diretor da Dersa, Pedro da Silva.

Na decisão, a juíza afirma que há riscos na manutenção da liberdade de ambos. O Ministério Público Federal (MPF) apura o desvio de R$ 600 milhões nos custos da obra conduzida pela OAS e Mendes Junior.


Eles haviam sido presos no dia 21 em uma operação da Polícia Federal contra desvios na obra do Rodoanel. As prisões eram temporárias e com a decisão foram convertidas em preventivas pela juíza federal Maria Isabel, com prazo indeterminado.

As investigações estão relacionadas à crimes supostamente praticados por agentes públicos e empresários durante as obras do Rodoanel Viário Mário Covas - Trecho Norte e envolvem a suposta prática de corrupção, organização criminosa, fraude à licitação, crime contra a ordem econômica e de desvio de verbas públicas.


As obras contaram com recursos da União, do Governo do Estado de São Paulo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e foram fiscalizadas pela DERSA.

Na decisão, a juíza cita o depoimento de uma ex-secretária de Lourenço, que atuou por sete anos com ex-presidente da Dersa, para embasar a necessidade da prisão preventiva. De acordo com ela, Lourenço "determinou que documentos fossem triturados ou o fez pessoalmente.”


“Tal conduta confirma a necessidade da manutenção da custódia cautelar como única maneira de resguardar as provas e, em especial, as testemunhas, dentre as diversas que figuraram como funcionárias subordinadas a ambos os investigados”, diz a decisão.

O R7 tentou contato com as defesas de Silva, representada pelo advogado Cassio Cubero e do ex-presidente da Dersa, Eduardo Carnelós, por, pelo menos três vezes, mas até a publicação da reportagem não obteve retorno. O espaço se mantém aberto para manifestações. 

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