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Ministério distribui medicamentos com rótulos em mandarim

Associações ligadas à saúde orientam impressão dos rótulos em português e cuidados "redobrados" durante a pandemia

Brasil|Do R7


Medicamentos foram doados por grupo de empresários
Medicamentos foram doados por grupo de empresários

Após receber uma doação de medicamentos do chamado "kit intubação", o SUS (Sistema Único de Saúde) distribuiu os lotes aos hospitais com os rótulos em mandarim, uma das variações da língua chinesa falada na maior parte do norte e do sudoeste da China.

A movimentação mobilizou entidades médicas, que enviaram nesta quinta-feira (22) um ofício ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), ao Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e ao Ministério da Saúde com orientações sobre a rotulagem adequada dos medicamentos.

Leia mais: Ministério fará pregão internacional para compra de kit intubação

As recomendações das entidades alertam para o perigo por eventuais erros e destacam que os cuidados com a "segurança devem ser redobrados" com a impressão de etiquetas com as informações em português para facilitar a compreensão dos profissionais de saúde a respeito do manuseio dos medicamentos. 


“A presente situação de superlotação das Unidades de Terapia Intensiva, e a consequente sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde, predispõe à ocorrência de eventos adversos por erro de medicação. Assim, quaisquer estratégias que contribuam para minimizar potenciais erros de prescrição, dispensação, preparo e administração são muito importantes e devem ser estimuladas”, diz o documento.

O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia, em conjunto com a Abramede (Associação Brasileira de Medicina de Emergência), a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), o ISMP (Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos) e SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde).


Os kits com medicamentos 2,3 milhões de medicamentos foram fabricados em Lianyungang, na China, foram doados para o Ministério da Saúde e são compostos de sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides – insumos básicos para realizar a intubação. As doações ao SUS partiram do grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e TAG, além da Vale, que deu início a ação no início do mês.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que, pela urgência, as informações de uso e conservação dos medicamentos de intubação doados foram encaminhadas para o Conass e Conasems, responsáveis pela divulgação para os gestores locais. "Essa medida emergencial foi necessária diante da necessidade de distribuição rápida para todos os Estados que estavam com estoques críticos", destacou a pasta.

O Conasems, por sua vez, afirmou que os medicamentos do "kit intubação" que foram doados ao SUS com bulas, rótulos e embalagens em mandarim receberem, junto com a pauta de distribuição, um documento em português com orientações sobre a administração de cada um.

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