A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, abriu a sessão do conselho nesta terça-feira (29) prestando solidariedade às vítimas da tragédia com a delegação da Chapecoense que viajava à Colômbia. Além da delegação, a ministra falou dos jornalistas e da tripulação a bordo.
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Em nome do Conselho, ela disse que todos os juízes, acostumados a lidar com a dor humana, lamentam profundamente o momento de dor das famílias. Veja a seguir a íntegra das declarações da ministra.
— Eu não queria deixar de começar esta sessão, e espero estar atuando em consonância com os senhores conselheiros, de fazer uma menção de solidariedade à tragédia que se abateu nesta madrugada no avião que tomou um grupo grande de pessoas da Chapecoense e de todos os que ali estavam - jornalistas cumprindo seus deveres, comandantes, comissários. Acho que todos nós nos solidarizamos. Posso dizer em nome de todos os conselheiros que, exatamente como juízes, temos talvez uma sensibilidade refinadíssima quanto a dor humana, porque lidamos com ela o tempo todo. Portanto, lamentamos enormemente, nos solidarizamos com isso e esperamos que, especialmente as famílias tenham muita força para enfrentar uma adversidade dessa natureza, dessa gravidade, e que sejam capazes de enfrentar, com a força que o ser humano tem, essa situação. Portanto, deixo aqui o registro da nossa solidariedade e das nossas condolências especialmente às famílias daqueles que foram colhidos por essa tragédia.
A ministra Cármen Lúcia informou também que os representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil, presentes à sessão do CNJ, reforçaram o sentimento de solidariedade com as famílias das vítimas da tragédia.