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Ministro do STJ manda soltar o empresário Joesley Batista

Além dele, a revogação da prisão se estende a outros 18 investigados da Operação Capitu, que foi deflagrada na sexta-feira pela Polícia Federal

Brasil|Thais Skodowski, do R7 com Agência Brasil

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SJT decide pela soltura de Joesley Batista
SJT decide pela soltura de Joesley Batista

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) mandou soltar na tarde desta segunda-feira (12) o empresário e sócio da J&F Joesley Batista, os ex-executivos da J&F Ricardo Saud e Demilton Antonio de Castro, além do advogado Florivaldo Caetano de Oliveira, presos temporariamente pela Operação Capitu, deflagrada na sexta-feira (9). A decisão também se estende ao advogado Odo Adão Filho.

O habeas corpus foi concedido pelo ministro do STJ Nefi Cordeiro, que nesta manhã determinou a soltura dos o ex-ministro da Agricultura Neri Geller e ex-secretário de Defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo, que também estavam presos por causa da operação da PF (Polícia Federal).


Cordeiro alegou que houve excessos nas decisões “A falta de completude na verdade pode ser causa de rescisão do acordo ou de proporcional redução dos favores negociados, mas jamais causa de risco ao processo ou à sociedade, a justificar a prisão provisória”, afirmou na decisão.

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Na revogação da prisão de Joesley, o ministro diz que “se tendo entendido na decisão paradigma que não seriam contemporâneos os riscos arguidos e não sendo admissível prender por falta de colaboração do acusado, também em face dos requerentes incide igual ilegalidade da prisão”.

Também foram libertados o vice-governador de Minas Gerais Antonio Andrade e o empresário do ramo de supermercados Walter Santana Arantes. O ex-deputado Eduardo Cunha também teve um habeas corpus concedido, mas continuará preso no âmbito da Operação Lava Jato.


Foram soltos ainda: Mauro Luiz Rodrigues de Souza, Ildeu da Cunha Pereira, Mateus de Moura Lima Gomes, José Francisco Franco da Silva Oliveira, Cláudio Soares Donato, Waldir Rocha Pena, João Lúcio Magalhães Bifano, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, Marcelo Pires Pinheiro e Fernando Manuel Pires Pinheiro.

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Operação Capitu


A operação Capitu investiga esquema de corrupção no ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ocorrido em 2014, que supostamente beneficiaria o grupo J&F. O crime envolveria também políticos e partidos brasileiros.

O esquema teria sido intermediado pelo então deputado Eduardo Cunha e pelo operador financeiro Lúcio Funaro. O pacto consistiria no pagamento de propina para que os servidores do Ministério da Agricultura praticassem atos administrativos com o fim de beneficiar as empresas da J&F.

Na sexta-feira, a PF (Polícia Federal) cumpriu 81 mandados, sendo 19 de prisões temporárias e 62 de busca e apreensão, em cinco estados brasileiros Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso — e no Distrito Federal.

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