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MPF denuncia Sara Winter por injúria e ameaça a ministro do STF

Se Justiça aceitar, blogueira se tornará ré após ataques virtuais a Alexandre de Moraes. Se condenada, pagará ao menos R$ 10 mil por danos morais

Brasil|Clebio Cavagnole e Renata Varandas, da Record TV

Sara Winter pode se tornar ré por ameaçar ministro
Sara Winter pode se tornar ré por ameaçar ministro Sara Winter pode se tornar ré por ameaçar ministro

A blogueira extremista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, foi denunciada, nesta terça-feira (16), pelo MPF (Ministério Público Federal) por ameaça e injúria contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes nas redes sociais.

Sara ainda poderia reponder por crime contra a Segurança Nacional, mas escapou dessa acusação dos procuradores federais. Agora, se a Justiça Federal acatar a denúncia, a blogueira se tornará ré. O caso está na 15ª Vara de Justiça Federal.

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Em uma etapa posterior, se for condenada, a blogueira será obrigada a reparar Alexandre de Moraes em valor mínimo de R$ 10 mil por danos morais.

Presa na última segunda-feira (15) por participar e incentivar atos antidemocráticos contra o Congresso e o Supremo, Winter usava o Twitter e o YouTube para atacar o ministro.

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Em uma das ocasiões, disse querer "trocar socos" com Moraes. "Pena que ele [Moraes] mora em São Paulo. Porque se ele morasse aqui eu já estava na frente da casa dele convidando para trocar soco comigo. Juro por Deus. Essa é a minha vontade. Queria trocar soco com esse f* da p*, esse arrombado. [...] Pois você me aguarde, senhor Alexandre de Moraes. Nunca mais vai ter paz na sua vida. A gente vai infernizar sua vida, vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta, a gente vai descobrir quem são as empregadas domésticas que trabalham para o senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida até o senhor pedir para sair. Hoje o senhor tomou a pior decisão da sua vida”, disse em vídeo publicado nas rede sociais."

Constrangimento

Na denúncia, o procurador Frederick Lustosa de Melo argumenta que Sara Winter usou as redes sociais "para atingir a dignidade e o decoro do ministro, ameaçando de causar-lhe mal injusto e grave, com o fim de constrangê-lo". Por esse motivo, foi enquadrada nos crimes de ameaça e injúria.

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Havia possibilidade de a blogueira enfrentar uma acusação mais pesada, de crime contra a Segurança Nacional, mas o procurador entendeu que não havia elementos para isso. 

Segundo Lustosa, não houve lesão real ou potencial dos bens protegidos pela norma e a suspeita não impediu de fato o livre exercício da judicatura do ministro, nem da Suprema Corte de maneira geral. 

Sobre a manifestação na frente do Supremo, com tochas e capuzes, encabeçada por Sara Winter, o Ministério Público entendeu que se trata de um protesto inserido no direito de liberdade de expressão.

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