A naja que picou o estudante, Pedro Henrique Krambeck,foi solta em um ambiente do Zoológico de Brasília depois de passar alguns dias em uma caixa de plástico. No mesmo local também está a víbora-verde-de-vogel, considerada uma das mais venenosas do mundo, que foi entregue às autoridades após a repercussão do caso do universitário.
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A víbora foi entregue voluntariamente para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pelo homem que a criava e, por isso, ele não será multado nem penalizado. O instituto já descartou a possibilidade de sacrificar o animal, que ficará no zoológico até que as autoridades decidam para onde encaminhá-lo permanentemente.
A cobra ainda está dentro de uma caixa de plástico no serpentário, visto que não existe soro contro o veneno dela no país. Já a naja foi movida para o recinto no qual irá viver.
Pedro Henrique é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, já que não possuía permissão para criar o animal. O caso resultou no resgate de 32 serpentes e aplicação de mais de R$ 300 mil em multas. Além das cobras, outros animais também foram localizados, como tubarões e lagartos.