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Nove ministros do STJ votam por manter afastamento de Witzel

Ministro Benedito Gonçalves confirmou em colegiado a própria decisão, que tirou Witzel do cargo na sexta (28). Voto já foi seguido por oito ministros

Brasil|Márcio Pinho, do R7

Wilson Witzel, afastado do governo do Rio de Janeiro
Wilson Witzel, afastado do governo do Rio de Janeiro

Nove ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) votaram nesta quarta-feira (2) para manter o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

A Corte Especial vota se mantém ou não a determinação do ministro Benedito Gonçalves, que, em um despacho individual da última sexta-feira (28), ordenou o afastamento de Witzel por 180 dias após pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). Ele é suspeito de desvios de dinheiro destinados a saúde em meio a pandemia do novo coronavírus. O suspeito nega as acusações.

A Corte Especial é composta por 15 ministros. São necessários dois terços - dez votos - para a manutenção do afastamento.

O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, foi o primeiro a se manifestar nesta quarta-feira e votou pela manutenção do afastamento, entendendo ser cabível uma medida "menos gravosa" do que a prisão neste momento em que a apuração dos fatos é realizada. 


Em seguida, os ministros Francisco Falcão, Nancy Andrighi, Laurita Vaz e Maria Thereza de Assis Moura corroboraram a decisão de Gonçalves e também defenderam o afastamento.

Já o ministro Napoleão Nunes Maia Filho votou contra o entendimento. Em seguida, os ministros Og Fernandes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques e Raul Araújo votaram a favor, levando o placar a 9x1.


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A ministra Maria Thereza de Assis Moura, uma das que referendaram o voto, afirmou que a decisão deveria ter sido tomada por voto colegiado logo de início, em vez de uma decisão individual do ministro Benedito Gonçalves. A decisão monocrática foi criticada não só por Witzel como também pelo governador João Doria, que afirmou considerar estranho o fato. 

Já o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, que votou contra, afirmou que não concorda com a decisão neste momento e que a não pode "ouvir a defesa sobre os indícios".

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