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Número de mortes aumenta nas rodovias federais após 7 anos

Total de acidentes caiu 2,6% em 2019, mas foram registradas 5.332 casos, 1,2% a mais em relação a 2018, o primeiro aumento em sete anos 

Brasil|Do R7


Acidente na BR-262, em MG, que matou cinco pessoas de time de futsal
Acidente na BR-262, em MG, que matou cinco pessoas de time de futsal

As rodovias federais brasileiras registraram 67.427 acidentes em 2019. O número teve uma queda de 2,6% em relação ao ano anterior. Mas os acidentes com vítimas (mortos e feridos) tiveram aumento de 3,3%, passando de 53.963, em 2018, para 55.756. 

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Foram 5.332 mortes, 1,2% a mais em relação a 2018 (63 óbitos a mais), o primeiro aumento em sete anos. De 2012 a 2018, as mortes nas rodovias federais tiveram queda de 39,2%, com sucessivas reduções a cada ano.

Os números foram divulgados pela CNT (Confederação Nacional de Transportes), com base nos registros da Polícia Rodoviária Federal, e faze parte do Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários, ferramenta que reúne estatísticas sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras, desde 2007.

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De acordo com os dados da Polícia Rodoviária Federal, as principais causas de acidentes rodoviários em 2019 foram: falta de atenção (37,1%), desobediência às normas de trânsito (12%), velocidade incompatível com a permitida (8,9%) e consumo de álcool (8%).

Em números absolutos, a BR-116 e a BR-101 são as rodovias que concentraram o maior número de mortes no ano passado (670 e 656, respectivamente). Vale ressaltar que essas vias também são as maiores em extensão no Brasil.

O presidente da CNT, Vander Costa, afirma que as estatísticas mostram que os acidentes continuam em patamar preocupante. "O país precisa encarar a segurança no trânsito como uma pauta constante e prioritária. Esse tema é de extrema relevância para o setor de transporte, uma vez que nossos transportadores estão diariamente expostos aos riscos", afirma o presidente da CNT.

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