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Nunes Marques é eleito suplente do TSE; erro em contagem vira piada

Episódio não passou despercebido pelos ministros do STF. 'Quero dizer que o que estava errado era o impresso, viu?', disse Barroso

Brasil|

Em nota, Nunes Marques afirmou que voto auditável é uma 'preocupação legítima do povo brasileiro'
Em nota, Nunes Marques afirmou que voto auditável é uma 'preocupação legítima do povo brasileiro' Em nota, Nunes Marques afirmou que voto auditável é uma 'preocupação legítima do povo brasileiro'

Um erro na contagem manual dos votos que elegeram o ministro Kassio Nunes Marques como membro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) virou piada na sessão plenária desta quarta-feira (4) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao anunciar o resultado da votação, o ministro Luiz Fux, presidente do STF, contou um voto sobressalente. O episódio não passou despercebido pelos colegas, que ironizaram a confusão.

Barroso ironiza

"Está sobrando voto. Eu quero dizer que o que estava errado era o impresso, viu? Aqui estava correto. O computador estava correto", brincou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE e alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro na esteira de declarações recentes do chefe do Executivo contra o sistema eletrônico de votação.

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"É melhor recorrer às urnas eletrônicas, porque essas não falham", acrescentou o ministro Ricardo Lewandowski, arrancando risadas dos pares.

Eleito como suplente para o Tribunal Superior Eleitoral, Nunes Marques aproveitou para agradecer a indicação. "Espero que um pouco da minha experiência como advogado e dois biênios como juiz da classe jurista do TRE do Piauí possam de alguma forma contribuir para o aperfeiçoamento daquela jurisdição", disse.

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Voto auditável

Na contramão dos colegas, Nunes Marques, que ocupa a cadeira no STF por indicação de Bolsonaro, divulgou uma nota no início da semana em que afirma que o voto auditável é uma "preocupação legítima do povo brasileiro".

As declarações infundadas do presidente sobre supostas fraudes no sistema eletrônico de votação e ameaças às eleições de 2022 levaram à abertura de um inquérito administrativo no TSE. A Corregedoria do tribunal eleitoral também pediu a inclusão de Bolsonaro em outra investigação, a das fake news, que tramita no STF.

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