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Origem de derramamento de óleo ainda é mistério, diz Marinha

Afirmação foi do vice-almirante Marcelo Campos, responsável pelas investigações em audiência pública na Câmara dos Deputados

Brasil|Do R7

Depois de anunciar que estava próximo de revelar a causa do maior acidente com petróleo do País e de chegar apontar um navio grego como o responsável pelo crime ambiental, o governo admite que, na realidade, ainda não sabe qual foi a causa da tragédia.

Óleo sem rastros: em busca de respostas - o que se sabe até o momento sobre o maior (e pior) desastre ambiental em extensão da história do Brasil

Em audiência pública realizada pela CPI do Óleo, na Câmara dos Deputados, o vice-almirante da Marinha Marcelo Francisco Campos, responsável pela coordenação das investigações e operações em campo, resumiu a situação atual.

"Não sabemos até o momento qual foi a origem desse derramamento, bem como a data", disse. Campos afirmou que a única possibilidade descartada no momento é a de vazamento do petróleo cru.

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Segundo ele, a Marinha considera a possibilidade de derramamento acidental ou intencional, além de um incidente durante a transferência de óleo entre embarcações.

"Cogitamos, ainda, com menor probabilidade, o naufrágio de um petroleiro. Todas as hipóteses do inquérito administrativo são consideradas", comentou.

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Óleo sem rastros

Reportagem especial do R7 publicada no último sábado (7), trouxe a tona que tanto a investigação como os prejuízos causados pelo óleo era cercado de dúvidas e divergências passado mais de 100 dias deste que é considerado

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A única informação precisa sobre o material é de que o oléo é proveniente de bacias de petróleo de uma região da Venezuela. Fora isto, após mais de 100 dias desde a primeira ocorrência do derramamento no litoral da Paraíba, em 30 de agosto, uma faixa 4.000 km do litoral já foi atingida pelo óleo e mais de 900 localidades foram atingidas.

O levantamento das ações feitas pela Marinha, Ibama e demais órgãos que atuam na retirada do petróleo cru aponta que 5 mil toneladas de óleo foram coletadas.

Segundo os dados oficiais, há 31 dias não aparecem novas manchas no mar. Nos últimos 35 dias, foram encontrados apenas vestígios de óleo. "Há uma estabilização das ocorrências", comentou Campos.

Nas contas da Marinha, as ações reunidas por todas as instâncias somam mais de 16 mil pessoas trabalhando nas operações. "Estamos lidando com algo inédito e que se constitui em uma grande agressão ao nosso País", disse.

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