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Pazuello diz que não há prazo para a chegada da vacina da Índia

Segundo o ministro, fuso horário é complicado nas negociações, mas há sinalização de que será resolvido nesta semana

Brasil|Do R7

O ministro Eduardo Pazuello disse que não há data para chegada da vacina da Índia
O ministro Eduardo Pazuello disse que não há data para chegada da vacina da Índia O ministro Eduardo Pazuello disse que não há data para chegada da vacina da Índia

O ministro Eduardo Pazuello afirmou que ainda não há data para a chegada de 2 milhões de doses da vacina da ÍndiaNa semana passada, a negativa do governo da Índia em liberar as vacinas negociadas da AstraZeneca/Oxford frustrou os planos do Ministério da Saúde, que contava com os imunizantes para o início da campanha de vacinação no Brasil.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (18), em Brasília, Pazuello que está sinalizada a saída da carga de 2 milhões de doses para esta semana. "Todos os dias temos reuniões diplomáticas com a Índia. O fuso horário é muito complicado, mas estamos recebendo sinalização de que será resolvido nesta semana. Ainda não há uma resposta positiva de saída até agora. Nós estamos contando com essas doses para que a gente possa atender mais ainda a população."

Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro recebeu o embaixador indiano no Brasil, Suresh K. Reddy, para uma reunião no Palácio do Planalto. 

A entrevista foi realizada para o ministro explicar a situação do Amazonas. Ao lado, do governador do estado, Wilson Lima (PSC), ele disse que só ficou sabendo da falta de oxigênio no dia 8 de janeiro, depois que a empresa White Martins avisou o governo estadual. 

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"No dia 8 de janeiro tivemos a compreensão a partir de uma carta de que poderia haver falta de oxigênio se não houvesse ações que mitigassem o problema, mas aquela foi uma surpresa tanto para o governo do estado quanto para nós. Até então o assunto oxigênio estava equilibrado pela própria empresa, mas a velocidade das internações foi muito grande", explicou o ministro.

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De acordo com ele, o consumo de oxigênio no Amazonas chegou a quintuplicar, o que tornou difícil o fornecimento para suprir a demanda. Segundo ele, o governo federal "fez e vai continuar fazendo" o necessário para atender o estado.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que teme agravamento do quadro no estado. "Nós temos uma preocupação sobretudo para o mês de fevereiro, historicamente é o mês onde há a mais quantidade de SRAG ( Síndrome Respiratória de Aguda Grave ). Nós estamos nos preparando e antevendo", afirmou.

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Pazuello alertou que a crise em curso no Amazonas pode se replicar em outras cidades e estados. Ele destacou o período chuvoso no Norte e em parte do Nordeste neste início do ano como propício para a disseminação do vírus, enquanto no restante do país os períodos mais perigosos podem ser no inverno. Além disso, chamou a atenção para o fato de que a variante do novo coronavírus encontrada na capital amazonense já está em circulação em outros locais do país.

“Isso sim pode se replicar para outras cidades e pode se replicar quando chegarmos mais perto do inverno na região centro-sul. Vamos combater isso com vacina. É por isso que estamos tão ávidos por receber as vacinas, distribuí-las e imunizar a população. Esta é a grande ação efetiva para segurar a pandemia”, disse.

O Ministério da Saúde entregou o plano de operação do combate à covid-19 no Amazonas ao STF (Supremo Tribunal Federal) no último, após pedido do ministro Ricardo Lewandowski, na última sexta-feira. O documento será divulgado a partir desta segunda-feira (18) no site do Ministério da Saúde.

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