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PGR denuncia 'deputado da tatuagem' por desvio de R$ 230 mil

Costa seria "lider do esquema" que extraviou recursos de projeto esportivo

Brasil|Alexandre Garcia, do R7

PGR pede que o deputado devolva o valor desviado
PGR pede que o deputado devolva o valor desviado

O deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) foi denunciado na terça-feira pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo suposto desvio de R$ 230 mil. Os valores, segundo a denúncia, deveriam ter sido aplicados em atividades esportivas.

As investigações apontam que Costa, o mesmo que tatuou o nome do presidente Michel Temer (PMDB) no ombro direito, era o "líder do esquema" que extraviou recursos destinados para aulas de canoagem no Estado do Pará.

Além de Costa, foram denunciados pelo esquema Ildefonso Augusto Lima Paes, Gabriel Pereira Paes Junior, Luzinaldo dos Santos Ferreira, Emerson Gleyber Leal de Souza e Marcos Vinícius Eiró do Nascimento.

Na denúncia, a PGR pede que envolvidos sejam condenados pelos crimes de peculato. Além disso, é solicitada a devolução do valor desviado, indenização por dano moral coletivo em dobro, acrescido de juros e correção monetária.


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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que Costa "se cercou de aliados" com o objetivo de "dar ares de legitimidade ao Instituto Nossa Senhora de Nazaré". 


A denúncia aponta ainda que Gabriel Paes e Luzinaldo Ferreira sacaram a totalidade dos R$ 230 mil repassados pela SEEL/PA dez dias após a celebração do contrato. "Pelo menos entre 2007 e 2013, o projeto de canoagem foi o único supostamente desenvolvido pelo Instituto Nossa Senhora de Nazaré”, afirma Dodge.

Os valores, recebidos a partir do convênio com a SEEL (Secretaria de Educação, Esporte e Lazer) do Estado do Pará, seria utilizado para a realização de aulas de canoagem na região. Segundo a PGR, o projeto nunca existiu.


De acordo com as investigações, também foi apurado "um grande número de fraudes realizadas pelas empresas supostamente prestadoras de serviço". Em um dos casos, uma empresa foi contratada para o aluguel de dois jet-skis, ao preço de R$ 23 mil. A PGR afirma que a atividade "sequer está contemplada no objeto social da sociedade".

Procurada pelo R7, a assessoria do deputado Wladimir Costa não comentou a denúncia até o fechamento desta reportagem.

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