Presidente do TSE quer permitir votação pelo celular no Brasil
Luís Roberto Barroso revelou que mais de 30 empresas devem iniciar estudos de modelos e formas de implementar o voto pela palma da mão no futuro
Brasil|Do R7

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse nesta quinta-feira (12) que pretende levar adiante um projeto para transformar a votação no Brasil em um processo totalmente digital via telefone celular.
Segundo Barroso, já nas eleições deste ano, mais de 30 empresas da área de tecnologia devem iniciar estudos de modelos e formas de implementar o voto pelo celular em um futura eleição no país.
O presidente do TSE disse que a ideia só seguirá em frente se se mostrar eficaz e totalmente segura. Barroso frisou que uma eleição no Brasil, com o uso de 500 mil urnas eletrônicas, é orçada em R$ 1,2 bilhão, fora os elevados custos com manutenção dos equipamentos.
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“A cada dois anos precisamos repor 20% das urnas e isso custa R$ 700 milhões e é uma licitação tormentosa e judicializada... espero eliminar esse custo e esse transtorno administrativo”, disse Barroso a jornalistas em entrevista com correspondentes estrangeiros.
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Os testes para o projeto “eleições do futuro” começam as ser feitos no pleito deste ano em três cidades brasileiras — São Paulo, Curitiba e Valparaíso (GO). Barroso disse acreditar que o mais natural seria começar a experiência, caso ela seja aprovada, por uma eleição municipal e não no pleito de 2022, que inclui a eleição presidencial.
“Eu não sei dizer o que vem por aí... mas mudar o sistema no meio de uma eleição presidencial, que provavelmente será bastante acirrada, é muito possível que isso precise ser mais à frente.”
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O Brasil utiliza urnas eletrônicas desde 1996 e nenhuma fraude foi comprovada pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. Circulam diversos boatos na internet que duvidam da eficiência do uso desses equipamentos. O R7 entrevistou o secretário de ...
O Brasil utiliza urnas eletrônicas desde 1996 e nenhuma fraude foi comprovada pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. Circulam diversos boatos na internet que duvidam da eficiência do uso desses equipamentos. O R7 entrevistou o secretário de Tecnologia do TSE, Giuseppe Janin, para desmistificar o uso da tecnologia no sistema eleitoral brasileiro
















