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Presídios femininos têm 466 mulheres grávidas ou lactantes

Levantamento do CNJ mostra que, em setembro, houve aumento de 10% no número de mulheres nestas situações nos estabelecimentos penais

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

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Bebês podem ficar com as mães até os seis meses
Bebês podem ficar com as mães até os seis meses

Os presídios femininos brasileiros têm 294 mulheres grávidas e 172 que amamentam os filhos dentro dos espaços, segundo dados do mês de setembro, divulgados nesta quinta-feira (18) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). No total, são 466 mulheres. 

Em agosto deste ano, o número de grávidas e lactantes era de 425, mostrando crescimento de 10% em setembro. Eram 258 grávidas e 167 mulheres amamentando. 


A maior parte das presas grávidas ou que estão amamentando fica em São Paulo: são 107 e 57, respectivamente. O valor corresponde a 35% do total do mês. Em seguida aparece o Ceará, com 25 grávidas e 13 lactantes e Minas Gerais, com 12 grávidas e 27 lactantes. 

O levantamento também aponta que não havia mulheres nestas situações nos estados do Amazonas, Roraima, Maranhão, Tocantins e Alagoas. 


De janeiro até setembro deste ano, o mês de janeiro foi o que registrou maior número de grávidas e lactantes em presídios brasileiros, somando 740 mulheres (500 gestantes e 240 amamentando). 

Regras na prisão


Depois de dar a luz, as mulheres podem ficar com seus filhos dentro dos presídios por até seis meses. Neste período, passam o dia em função da criança, cuidando e amamentando. Ao final dos seis meses, precisam entregar o bebê para um parente próximo ou para a assistência social, no caso das mulheres que não tiverem família.

De janeiro a maio deste ano, uma equipe do CNJ realizou visitas em presídios que abriga grávidas e lactantes e encontrou mães e crianças em "acomodações precárias e com alimentação inadequada. Constatou-se também, em algumas unidades, a falta de acesso ao atendimento por ginecologistas". 

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