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Queiroga diz que encontrou logística eficiente no ministério

Atual ministro evitou apontar falhas do antecessor Eduardo Pazuello e culpou fragilidade do SUS por excesso de mortes

Brasil|Do R7

Queiroga chegou ao Senado pouco antes das 10h
Queiroga chegou ao Senado pouco antes das 10h Queiroga chegou ao Senado pouco antes das 10h

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (6), na CPI da Covid, do Senado, que encontrou um sistema de logística eficiente na pasta. Ele assumiu em 23 de março deste ano. 

Queiroga, em todo o início de seu discurso na comissão, evitou apontar falhas na gestão de Eduardo Pazuello. 

Segundo o atual titular da pasta, ele encontrou o sistema de logística montado adequadamente, o que permitiu a entrega com agilidade dos kits intubação e das vacinas. Também desconversou ao falar sobre a entrega de testes em gestões anteriores.

O depoente afirmou ainda que a culpa do excesso de número de mortos por covid-19 ocorreu por falta de fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Um momento de saia-justa para o atual titular da pasta foi quando ele foi pressionado a dizer se compartilhava a opinião do presidente Jair Bolsonaro a favor da cloroquina no tratamento contra a covid. Ele não respondeu.

Disse que há correntes a favor e contra e que o Ministério da Saúde é a última instância na decisão de usar ou não o medicamento. "Eu não faço juízo de valor acerca da opinião do presidente da República, essa é uma questão técnica."

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Após o senador Renan Calheiros (MDB-AL) citar que o ex-ministro da Saúde Nelson Teich teria dito, na quarta-feira (4), que havia uma recomendação para a redução de entrevistas da pasta, um bate-boca se instalou na comissão. Governistas disseram que Teich não havia afirmado isso. 

Queiroga afirmou que todos os países do mundo estão sofrendo para enfrentar a pandemia. E citou que os sistemas de saúde inglês e italiano tiveram muita dificuldade para lidar com o novo coronavírus. Neste momento, ele foi cortado pelo relator da CPI, Renan Calheiros: "Não dá para comparar, porque nenhum desses países tratou a doença como gripezinha."

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Queiroga contou ter assumido a gestão do ministério no pico da segunda onda da pandemia de covid-19 e que uma de suas primeiras providências foi enviar kits de intubação aos entes federativos. 

Ele citou que mais de 77 milhões de vacinas já foram distribuídas para o país, o que coloca o Brasil na quinta posição mundial entre os que mais imunizam sua população.

"Esses resultados já começam a aparecer. Já temos uma redução de mortes em pacientes com faixa etária maior e isso já é uma esperança para sairmos dessa situação difícil", afirmou, sem citar os dados.

Em seu primeiro discurso, Queiroga pediu aos parlamentares que ajudem o ministério no combate à pandemia ajudando a aprovar as demandas da pasta no Congresso.

Convocação da Abin

Mais cedo, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que vai convocar representantes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para que expliquem se há elementos que corroborem a acusação do presidente Jair Bolsonaro sobre uma possível guerra química estimulada pela China.

Na quarta-feira (5), Bolsonaro insinuou que a China seria responsável por criar o vírus da covid-19 e de ter se beneficiado com a pandemia.

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