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Quem decidirá aumento do diesel será a Petrobras, diz ministro

Bento Albuquerque, de Minas e Energia, afirmou que o encontro com o presidente foi para "esclarecer" a política de preços de combustíveis

Brasil|Do R7

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque

Após reunião entre o presidente Jair Bolsonaro, ministros e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou a jornalistas que o encontro foi feito para "esclarecer" a Bolsonaro a política de preços de combustíveis. Perguntado se alguma decisão foi tomada sobre o reajuste do preço do óleo diesel, Albuquerque respondeu que quem irá decidir o momento e o valor será a Petrobras.

Leia mais: Diesel atinge maior valor nas bombas em 4 meses 

"Quem vai decidir o momento e o valor vai ser a Petrobras. A reunião foi para esclarecer ao presidente a prática de preços. Desde 2002, o preço do mercado de combustíveis é livre, e quem vai tratar desse assunto é a Petrobras", disse o ministro de Minas e Energia.

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Albuquerque disse que não estava em Brasília quando ocorreu o anúncio do aumento, e que não teve oportunidade de estar com o presidente para prestar esclarecimentos. "Quando ocorreu o anúncio do aumento eu não estava em Brasília, e não tive oportunidade de estar com presidente nem de juntar elementos para esclarecer a ele por parte do Ministério de Minas e Energia", disse.


Questionado sobre como irá funcionar o cartão caminhoneiro, que deve permitir ao caminhoneiro a compra de combustível a um preço preestabelecido, Albuquerque afirmou que o governo não tem envolvimento direto com o cartão, "tampouco o Tesouro Nacional". A medida, anunciada pela Petrobras, foi pensada para funcionar como proteção contra a volatilidade de preços da estatal, que acompanha as oscilações do mercado externo.

"Essa questão do cartão foi iniciativa da Petrobras no intuito de atender à demanda social no caso da categoria dos caminhoneiros, e o esclarecimento também deve ser prestado pela Petrobras", disse o ministro, quando perguntado sobre quem irá bancar a diferença de preço na bomba.

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