Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Relator defende debate sobre previdência de Estados e municípios

Samuel Moreira afirmou neste sábado (1º) que as contas da previdência de Estados e municípios precisam ser discutidas com os líderes partidários

Brasil|Da Agência Brasil

O relator Samuel Moreira conversou com os jornalistas neste sábado (1°)
O relator Samuel Moreira conversou com os jornalistas neste sábado (1°)

Relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto que visa a modificar as atuais regras de aposentadoria, o deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP) disse neste sábado (1º) que a situação das contas da previdência de Estados e municípios precisa ser discutida com os líderes partidários.

Mais cedo, Moreira já tinha escrito no Twitter que não firmou nenhum acordo com o governo para excluir estados e municípios da reforma. “Também não bati o martelo sobre nenhum ponto dessa questão. Seguimos estudando as várias possibilidades”, tuitou o parlamentar.

Leia também: Previdência: Bolsonaro defende Estados e municípios na reforma

"Há um déficit grande na previdência dos estados e municípios. Devemos aproveitar esta oportunidade para corrigi-lo. A forma de fazer isso nós estamos debatendo. Há três ou quatro opções que vamos escolher junto com os líderes [partidários]", disse o deputado.


"Este é um assunto polêmico e muito grave. O déficit de estados e municípios é de R$ 96 bilhões por ano. Em dez anos, é praticamente a meta [de economia] que o governo quer aplicar na reforma federal. É importante que, neste momento, possamos resolver também os problemas dos estados e municipios", disse Moreira logo após se reunir com técnicos do governo e assessores do Ministério da Economia, em Brasília.

Saiba mais: 'Meu filho responde por seus atos', diz Bolsonaro sobre Flávio


Ao deixar o prédio, o deputado voltou a declarar aos jornalistas que pretende apresentar seu relatório até o próximo dia 15. "Estamos avançando para reduzir esses prazo", afirmou, garantindo que há poucos "pontos polêmicos" pendentes de discussão. Entre eles, está a demanda pela aprovação de uma eventual regra de transição para os servidores públicos que tenham direito ao benefício integral.

"Este é um dos cinco assuntos polêmicos que ainda não estão concluidos. Há muita divergência e muito cuidado. O que nós pudermos fazer para, com responsabilidade fiscal e mantendo a meta de R$ 1 trilhão [de economia para os cofres públicos], atender às demandas dos deputados, nós faremos", disse o deputado.


O parlamentar reafirmou que vai ouvir os líderes partidários para entregar à comissão especial um relatório fruto do máximo consenso possível. E que, tão logo apresente seu texto final, participará dos esforços para explicar à sociedade o teor da proposta.

Leia também: Lula e Dilma trouxeram terroristas e ladrões ao Brasil, diz Bolsonaro

O prazo para a apresentação de emendas parlamentares terminou na última quinta-feira (30). Foram apresentadas 277 emendas ao texto original do governo federal. Dessas, 49 já foram descartadas por problemas de assinatura. "Já fizemos uma boa análise, mas ainda estamos terminando a sistematização por temas, deputados e partidos", explicou o relator.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.