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Ruralista diz que Carvalho "aninha negros" no gabinete

Deputado Luiz Carlos Heinze já fez esse tipo de comentário racista em outra oportunidade

Brasil|Do R7

O coordenador da bancada ruralista no Congresso Nacional, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), aparece em um novo vídeo publicado no site do youtube utilizando como argumento de ataque ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) ele "aninhar negros" em seu gabinete.

Heinze disse à reportagem que se referia ao comando dos movimentos quilombolas e não aos negros em geral. O parlamentar já é alvo de pedido de investigação de quebra de decoro parlamentar por outro vídeo no qual diz que no governo da presidente Dilma Rousseff "estão aninhados quilombolas, índios, gays, lésbicas, tudo o que não presta".

Postado na última quarta-feira (25), o vídeo foi feito no Leilão da Resistência, em Campo Grande (MS), no dia 7 de dezembro de 2013. Em discurso de ataque ao governo Dilma, Heinze faz a crítica a Carvalho.

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"Tem no Palácio do Planalto um ministro da presidenta Dilma, chamado Gilberto Carvalho, que aninha no seu gabinete índios, negros, sem terra, gays, lésbicas. A família não existe no gabinete deste senhor. Este é o governo da presidente Dilma. Não esperem que essa gente vá resolver o nosso problema", conclui o deputado no vídeo, no discurso para uma plateia de produtores rurais.

Heinze afirma que sua manifestação é de crítica ao governo federal pela forma como tem sido conduzida a política de demarcação de terras indígenas e quilombolas.


"Não é o negro ou o índio brasileiro. É quem comanda este processo, o comando dos movimentos quilombolas e indígenas", bradou.

Ele disse ainda que em relação aos sem terra não concorda com o financiamento público ao movimento. Afirmou ainda que no caso da citação a gays e lésbicas se "excedeu" em um "momento de discurso".

O vídeo anterior, feito em Vicente Dutra (RS), em novembro, mobilizou a Frente Parlamentar dos Direitos Humanos a apresentar um pedido de investigação contra Heinze na Corregedoria da Câmara e outro na Procuradoria-Geral da República. Naquela ocasião, disse ter se "excedido" e que não tinha "nada contra" gays.

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