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Saiba quem é o assessor de Roberto Marinho delatado por doleiro

Segundo Dario Messer, José Aleixo seria o responsável por receber quantias de até US$ 300 mil para repassar à família do dono da Globo

Brasil|Do R7

José Aleixo, que atuou como assessor pessoal de Roberto Marinho
José Aleixo, que atuou como assessor pessoal de Roberto Marinho José Aleixo, que atuou como assessor pessoal de Roberto Marinho

José Aleixo, apontado pelo doleiro Dario Messer como responsável por receber dólares que eram repassados à família Marinho, atuou como assessor financeiro do empresário Roberto Marinho, criador e antigo proprietário da TV Globo, falecido em 2003. 

Segundo a delação premiada feita ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, Messer conhecido como doleiro dos doleiros, repassava duas a três vezes por mês quantias que variavam de US$ 50 mil a US$ 300 mil mensais a Aleixo para entregar à família.

Aleixo trabalhou por décadas na emissora carioca, segundo informações da própria Globo. Ele era contador e atuou inicialmente na empresa de auditoria Ernst & Young, mas já prestava serviços ao grupo Globo na década de 60. Em 1978, foi contratado pela TV Globo e, nos anos 90, tornou-se assessor financeiro de Roberto Marinho.

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Os detalhes da delação foram publicados pela revista "Veja" na última semana. O Grupo Globo negou as acusações feitas por Messer.

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A revista destacou que Messer afirmou ter começado a fazer negócios com os Marinho no início dos anos 90 por intermédio de Celso Barizon, suposto gerente da conta da família no banco Safra de Nova York.

No depoimento, Messer relatou que os destinatários do dinheiro seriam os irmãos João Roberto Marinho e Roberto Irineu, respectivamente, vice-presidente do Grupo Globo e presidente do conselho de administração do Grupo Globo.

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Ele relatou ainda que os valores seriam compensados pelos Marinho no exterior.

Em resposta à Veja, a família Marinho nega ter usado os serviços de Dario Messer. “Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm nem nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras no exterior. Da mesma maneira, nunca realizaram operações de câmbio não declaradas às autoridades”, afirma a nota.

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