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Secretaria da Segurança rebate Padilha e diz que integração de câmeras em SP teve início em 2013

Petista afirmou que Alckmin copiou sua sugestão de ampliar o videomonitoramento na cidade

Brasil|Do R7

A Secretaria da Segurança Pública rebateu, em nota, na tarde desta quarta-feira (21), a afirmação de Alexandre Padilha de que o governo Geraldo Alckmin teria copiado sua sugestão de integrar o sistema de câmeras da cidade para ampliar a capacidade de monitoramento da PM.

Na ocasião, Padilha chamou Alckmin de "governador ctrl C + ctrl V”.

Confira a íntegra da nota da pasta:

“A SSP (Secretaria da Segurança Pública) informa que o ato a que Alexandre Padilha se refere, e que permitirá a ampliação do sistema de videomonitoramento estadual com imagens de câmeras privadas, faz parte de tratativas iniciadas em agosto do ano passado com as associações de empresas de segurança privada e de bares e restaurantes. A parceria não se limita ao uso de imagens, mas também informações que contribuam no combate à criminalidade, como fluxo de pessoas e veículos em determinados horários e regiões, problemas de iluminação pública, entre outas.


Além disso, a SSP esclarece que o uso de imagens de câmeras privadas para ampliar o videomonitoramento em São Paulo está em estudo desde o ano passado, quando foram feitas visitas a três países (Inglaterra, Holanda e Estados Unidos) para decidir o melhor sistema de monitoramento criminal para o Estado.

A prova disso é a atual implantação da nova fase do Detecta com o mesmo sistema utilizado em Nova York. Na cidade americana, a tecnologia permite a integração das câmeras privadas com o videomonitoramento da polícia. Essa experiência de sete anos em Nova York foi trazida para São Paulo com o investimento de R$ 9,7 milhões do governo do Estado. Em Nova York, há 6 mil câmeras em operação para apoiar o sistema, das quais 2.500 do poder público e 3.500 têm imagens compartilhadas pela iniciativa privada.


Em maio do ano passado, foi feita uma missão internacional por Nova York, Londres, Amsterdã e Haia para definir um sistema de inteligência para São Paulo. Entre os diferenciais da tecnologia americana está a facilidade para o aproveitamento de imagens de câmeras privadas para o sistema de videomonitoramento estadual, pois a nova etapa do Detecta tem características operacionais que agilizam essa integração. Por isso, uma ocorrência que for avisada por meio do telefone 190 pode acionar uma câmera privada nessa rua, por exemplo. Tudo isso automaticamente, o que facilita o uso do sistema e a dinâmica do trabalho policial.

As associações que fazem parte da ampliação do sistema de videomonitoramento estadual: Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Sesvesp (Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo), Abese (Associação das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ABTV (Associação Brasileira das Empresas de Transportes de Valores) e Abrevis (Associação Brasileira das Empresas de Vigilância e Segurança).”

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