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Segurança hídrica mundial custa US$ 650 bilhões ao ano, diz Braga

Presidente do Conselho Mundial da Água diz que governos deveriam colocar a água como "cerne' dos eventos que promoverem

Brasil|Da Agência Brasil

Braga é presidente do Conselho Mundial da Água
Braga é presidente do Conselho Mundial da Água Braga é presidente do Conselho Mundial da Água

O presidente do CMA (Conselho Mundial da Água), Benedito Braga, defendeu o compartilhamento de bacias hidrográficas entre os países e o investimento "em massa" de recursos para garantir a segurança hídrica de todos os países.

Ao discursar na abertura oficial do Fórum Mundial da Água, Benedito Braga afirmou que os governos deveriam colocar a água como "cerne' dos eventos que promoverem.

De acordo com Braga, para os países garantirem a segurança hídrica necessária, presente nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, é preciso que haja "investimento em massa" da ordem de US$ 650 bilhões por ano até 2030.

— Precisamos de mais vontade política de governos para garantirmos a segurança hídrica. Precisamos de mais financiamento para garantir os objetivos de desenvolvimento sustentável na ONU. 

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Segundo ele, o desenvolvimento neste campo depende do engajamento também de outros setores, como energia e saneamento.

— Esse fórum deve comprovar que compartilhamento de uma bacia hidrográfica não deve ser um fardo, e sim um incentivo e oportunidade para melhorar a governança. 

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Braga discursou na abertura do evento após o presidente Michel Temer.

Antes de desejar uma semana "muito frutífera" aos participantes do fórum, Benedito Braga defendeu que a comunidade hídrica faça valer, em diferentes ocasiões, a capacidade de "colocar a água no cerne dos eventos".

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— Tenho certeza que vamos conseguir atingir patamar de segurança hídrica juntos. 

Antes do conselheiro, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, deu as boas vindas aos participantes e abordou a crise hídrica que vive a capital federal. Ele atribuiu o desabastecimento de Brasília e de suas vizinhas, que motivou um racionamento de água há mais de um ano, ao "expressivo crescimento populacional", à falta de investimentos em infraestrutura e ao baixo volume de chuvas nos últimos três anos.

— O Fórum Mundial da Água deve deixar um legado para essa e futuras gerações. Precisamos compartilhar água. Para isso, precisamos compartilhar saberes, opiniões, ideias experiências. Devemos cooperar. 

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