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Servidor da Saúde relata à CPI pressão por compra da Covaxin

Segundo o relato dos irmãos Miranda, o presidente Bolsonaro teria falado que iria repassar a suspeita à Polícia Federal

Brasil|Do R7


Em pronunciamento na CPI, o servidor Luis Ricardo Miranda
Em pronunciamento na CPI, o servidor Luis Ricardo Miranda

O servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, relatou à CPI da Covid a pressão sofrida de três superiores hierárquicos na pasta para que desse provimento ao processo de importação para uso emergencial no país da vacina indiana contra covid-19 Covaxin e disse que o presidente Jair Bolsonaro foi informado desses nomes.

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Luís Ricardo e o irmão dele, o deputado Luís Miranda (DEM-DF), procuraram o presidente para relatar as irregularidades e disseram os nomes.

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Um desses superiores hierárquicos era o então coordenador de Logística coronel Marcelo Bento Pires, seu chefe, que teria, inclusive se encontrado com representante da Precisa, empresa que negociava a compra da Covaxin, em um fim de semana.

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"Durante toda a execução desse contrato, diversas mensagens recebi, ligações, chamadas no gabinete sobre o status do processo desse contrato", disse o servidor.

Segundo o relato dos irmãos Bolsonaro teria falado que iria repassá-las para a Diretoria-Geral da Polícia Federal. Na ocasião, Bolsonaro teria comentado saber do "tamanho do problema" e teria mencionado o nome de quem poderia estar por trás da situação.

Durante o depoimento e em diálogos com seu irmão deputado divulgados durante a reunião da CPI, o servidor do ministério relatou uma série de irregularidades na licença de importação da vacina indiana.

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