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Setor hoteleiro espera aumento de até 30% nas festas de final de ano

No período de festas, hotéis, pousadas e apartamentos são os tipos de acomodações preferidos dos viajantes

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Pesquisa foi realizada com 1.9417 agências
Pesquisa foi realizada com 1.9417 agências

As agências de viagem brasileira estão otimistas com os resultados esperados até março deste ano. Segundo pesquisa do Ministério do Turismo, 57,5% dos empresários pretendem manter o número de funcionários e 25,7% esperam abrir novas vagas de trabalho.

Festas de fim de ano devem abrir mais de 570 mil vagas temporárias

Do total, 46,4% preveem aumento no faturamento da empresa, 31,6% esperam estabilidade e apenas 22%, queda. 

Além disso, 43,6% dos entrevistados projetam crescimento na demanda pelos serviços ofertados, frente a 18% que esperam queda e 38,4%, estabilidade. 


O gerente de comunicação para a América Latina do Booking.com, Luiz Cegato, afirma que os destinos nacionais mais procurados entre os dias 21 de dezembro e 5 de janeiro de 2020 são Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis. Já os destinos internacionais mais buscados para o período são Buenos Aires, Lisboa e Montevidéu.

O ranking considera as reservas feitas até o dia 9 de dezembro deste ano.


Segundo o Booking, de 21 de dezembro de 2018 a 4 de janeiro de 2019, os principais destinos domésticos foram, nessa ordem, Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo. Já para os que viajaram para outros países, as cidades internacionais mais reservadas foram Buenos Aires, Lisboa e Montevidéu.

No período de festas, os hotéis, pousadas e apartamentos são os tipos de acomodações preferidos dos viajantes.


O CEO do VisitNow, Bruno Guimarães, afirma que a expectativa de melhora na rede hoteleira é de 20% a 30% em todos os destinos nacionais, com exceção do Nordeste. Segundo ele, muitos brasileiros desistiram do destino e estão optando por outras praias, como Búzios (RJ), Maresias (SP), Ilhabela (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

Para Guimarães, o dólar alto é um dos fatores que impulsiona o turismo nacional.

Segundo pesquisa do Ministério do Turismo, realizada em outubro de 2019, a expectativa dos empresários do setor de hotelaria é positiva em relação a empregabilidade, demanda por serviços ofertados e faturamento.

No 3º trimestre deste ano, quase 60% dos empreendedores do setor informaram que houve estabilidade no número de funcionários no setor de hospedagem. Quanto à demanda de serviços ofertados, 36,4% afirmaram que houve estabilidade e 35,8% apontaram aumento no 3º trimestre de 2019. Dos 727 empreendedores do setor de hospedagem que participaram da pesquisa, 34% identificaram aumento no faturamento da empresa.

Óleo no Nordeste

Para Cegato, é cedo para saber se o óleo que atingiu as praias no Nordeste influenciou na lotação dos hotéis da região. O profissional diz que é importante considerar que os viajantes brasileiros costumam fazer as reservas em cima da hora e, por isso, não significa que haverá menos turistas com os dados disponibilizados até o momento.

“Um exemplo disso é que, de acordo com uma pesquisa da Booking.com feita em outubro de 2018, naquele período apenas 17% dos viajantes brasileiros já estavam com tudo pronto para as férias de fim de ano, que inclui o período de Réveillon”, afirma.

Guimarães diz que “apesar do óleo, o Nordeste continua sendo muito procurado. Fortaleza, Salvador, Maceió. É nosso papel falar que o problema existe, mas está sendo contornado. O nordeste precisa da ida de brasileiros”. No entanto, é pontual que alguns brasileiros trocaram o destino por outros locais de praia. 

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