STF acorda prioridade para professores no plano de vacinação
Governo e estado do RS divergiam sobre colocar trabalhadores da área entre os grupos prioritários na imunização contra covid
Brasil|Do R7, com informações da Record TV
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski homologou nesta segunda-feira (31) um acordo entre o estado do Rio Grande do Sul e o governo federal, que se comprometeu a enviar de forma regular, a partir do dia 2 de junho, doses de vacinas contra covid-19 para trabalhadores da área da educação.
O acordo também prevê que o ministério da Saúde deve promover "a regular e gradativa disponibilização de doses para os segmentos de trabalhadores da educação no planejamento do PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19)".
As vacinas para este grupo de trabalhadores seguirão uma ordem de prioridade, dos que atendem alunos mais novos aos que trabalham com estudantes mais velhos, na seguinte escala: creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA e na sequência os trabalhadores da educação do ensino superior.
A gestão de Eduardo Leite (PSDB) já havia tentado, sem sucesso, antecipar a vacinação de professores, como um dos grupos prioritários, em negociação com o Ministério da Saúde. Por isso, o governo estadual entrou com a ação no Supremo, na qual pediu por audiência conciliatória entre as partes.
No Brasil, os grupos prioritários somam 78,2 milhões de pessoas, sendo que cerca de 25% deste grupo está imunizado com as duas doses da vacina.