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STF: sócios do Grupo Libra devem se apresentar à PF no retorno ao Brasil

Amigos do presidente Michel Temer, políticos e empresários foram presos suspeitos de envolvimento em esquema ilegal no porto de Santos

Brasil|

Celina Torrealba é sócia do Grupo Libra
Celina Torrealba é sócia do Grupo Libra Celina Torrealba é sócia do Grupo Libra

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou neste domingo (1º) que três investigados na mira da Operação Skala que se encontram no exterior deverão se apresentar à Polícia Federal no momento do desembarque e ser imediatamente levados para a prestação de depoimentos à PF e a representantes do Ministério Público Federal.

A decisão atinge Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba, membros da família que controla o Grupo Libra e que se encontram no exterior.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) já informou que os três estão dispostos a se apresentar à autoridade policial assim que retornarem ao Brasil.

Procurado pela reportagem, o Grupo Libra reiterou que "já está prestando todos os esclarecimentos à Justiça, e que uma de suas acionistas já depôs à Polícia Federal".

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No último sábado (31), Barroso revogou as prisões temporárias decretadas por ele na Operação Skala, deflagrada na última quinta-feira (29).

Entre os detidos pela PF, e liberados na madrugada deste domingo (1º), estavam o ex-assessor do presidente Michel Temer, José Yunes; o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal paulista Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) Wagner Rossi; o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco; a empresária Celina Torrealba, uma das proprietárias do Grupo Libra, que também atua no ramo portuário; e o coronel João Baptista Lima, também amigo do presidente.

A operação faz parte do chamado inquérito dos Portos, relatado no Supremo pelo ministro Barroso e que tem o presidente Michel Temer como um dos investigados. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam se o presidente assinou o Decreto dos Portos, em maio de 2017, para favorecer empresas do setor portuário em troca de propinas pagas em benefício pessoal e de doações eleitorais a seu partido, o MDB. Temer nega as acusações e diz que a operação possui interesses eleitoreiros com objetivo de "destrutir sua reputação".

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