Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Tabata Amaral diz que sofre perseguição política

Deputada federal foi criticada por segmentos da esquerda e membros do seu partido, o PDT, por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência

Brasil|Do R7

Tabata Amaral acha que a boa política não pode ser dogmática
Tabata Amaral acha que a boa política não pode ser dogmática

Criticada por segmentos da esquerda e por membros do seu próprio partido por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência na última semana, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) usou seu espaço quinzenal no jornal Folha de S. Paulo para reforçar sua convicção de ter ido contra a orientação do PDT e dizer que está sofrendo perseguição política.

Além de Tabata, outros sete deputados da sigla disseram "sim" à reforma, além de 11 membros do PSB, também contrariando a ordem dos líderes. "A boa política não pode ser dogmática", escreveu.

Leia também: Sete em cada dez brasileiros apoiam reforma da Previdência

"Não estamos falando de dois ou três parlamentares, mas de praticamente um terço das bancadas de duas relevantes siglas que ocupam posição mais ao centro no espectro da esquerda. A expressividade dessa dissidência acendeu ao menos a luz amarela nas estruturas?", questionou a deputada.


Tabata também criticou a inflexibilidade do que chamou de extrema esquerda, a qual, na sua opinião, está "enclausurada em suas amarras". "Quando algum membro decide tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país, há perseguição política. Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora", escreveu.

Saiba mais: Aprovada emenda sobre pensão e mulheres na reforma da Previdência


Sexta colocada no quadro geral de deputados eleitos em 2018, Tabata ganhou os holofotes por conta de sua trajetória de vida e planos para a educação, inclusive contestando duramente o então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez e seu sucessor, Abraham Weintraub.

Após ter se posicionado a favor da reforma da Previdência, a pedetista foi atacada pelos partidos de esquerda e por seus próprios correligionários. Na última quinta-feira (11), o ex-ministro e candidato à Presidência Ciro Gomes disse que Tabata e os outros dissidentes deveriam tomar a iniciativa de deixar o PDT.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.