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TSE suspende monetização na web de investigados por ataques à urna

Decisão de corregedor-geral atingiu cinco redes sociais em meio ao inquérito que investiga notícias falsas contra as eleições de 2022

Brasil|Do R7

Ministro ainda pediu para plataformas alterarem algoritmo para minimizar fake news
Ministro ainda pediu para plataformas alterarem algoritmo para minimizar fake news Ministro ainda pediu para plataformas alterarem algoritmo para minimizar fake news

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou nesta segunda-feira (16) que o YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook parem de repassar os valores de monetização a investigados no inquérito do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que investiga notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação e as eleições de 2022. 

A decisão foi dada a pedido da delegada da Polícia Federal Denise Dias Rosas, que auxilia as investigações do processo. Os valores arrecadados deverão ser direcionados a uma conta judicial vinculada à Corte Eleitoral.

A investigação foi aberta após diversas falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, sem apresentar provas, acusou diversas vezes uma suposta fraude nas urnas eletrônicas usadas para as eleições de 2018. 

O ministro Salomão também ordenou às plataformas a apresentação de relatórios com os valores recebidos pelos canais, perfis e páginas investigados no inquérito. Além disso, determinou que plataformas não usem algoritmos que possam sugerir ou indicar outros canais e vídeos de conteúdo político, com exceção daqueles pesquisados pelos internautas por meio de palavras-chave.

Salomão ainda determinou que as plataformas de redes sociais identifiquem a origem das publicações, como forma de auxiliar a investigação. 

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