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TSE vai precisar de criatividade para realização de eleições, diz Barroso

Presidente do Tribunal defendeu que a data seja mantida, mas que prorrogação será considerada se pleito colocar em risco saúde dos brasileiros

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Barroso tomou posse na segunda-feira (25)
Barroso tomou posse na segunda-feira (25) Barroso tomou posse na segunda-feira (25)

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou em coletiva nesta terça-feira (26) que o Tribunal vai precisar ser "criativo e ousado" para realização das eleições municipais em outubro deste ano, por causa da pandemia de coronavírus. Barroso tomou posse no cargo na segunda-feira (25).

"Nós vamos ter que ser criativos e ousados para levar a efeito essas eleições. A criatividade e ousadia, no entanto, param onde haja risco real para as pessoas", afirmou.

O presidente do TSE afirmou que algumas ideias estão sendo consideradas para a realização das eleições, como votação em mais de um dia aumentar o horário de votação das 8h às 17h para 8h às 20h e fazer parcerias com empresas privadas para conseguir a doação de máscaras e álcool gel. 

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De acordo com Barroso, o ideal é que eleição na data correta, já que a prorrogação de mandatos enfrenta um "problema democrático", porém uma nova data pode ser considerada se "colocar em risco grave a saúde da população e nós não encontrarmos nenhuma alternativa para contornar esse problema".

"É que se for inevitável a prorrogação, o que esperamos que não seja, que ela se dê também pelo prazo mínimo inevitável", afirmou Barroso. Para ele, o momento exige cautela e, por isso, não é possível fazer previsões para um futuro mais distante devido a imprevisibilidade da situação.

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Barroso afirmou que o TSE está se preparando tecnicamente para a realização na data marcada e que o ideal seria ter algumas semanas entre o fim da quarentena e a realização das eleições. 

"Uma frase boa que eu gosto de citar é que viver não é esperar a tempestade passar, é aprender a dançar na chuva", afirmou, dizendo que, caso não seja possível, o Tribunal vai estar preparado para o cenário do momento. 

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