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Vaccari diz que cabe ao PT decidir se ele fica no cargo

Tesoureiro do PT voltou a dizer que toda doação ao partido ocorreu de forma legal

Brasil|Do R7

Vaccari Neto é réu em ação da Justiça que investiga corrupção
Vaccari Neto é réu em ação da Justiça que investiga corrupção

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, afirmou nesta quinta-feira (9) que cabe ao partido decidir se ele fica no cargo e reiterou que toda a doação à legenda ocorreu de forma legal e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Vaccari, réu em ação penal na Justiça que investiga um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, depôs nesta quinta na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a estatal na Câmara dos Deputados.

Alguns membros do PT têm defendido a saída de Vaccari do posto que ocupa na legenda para preservar o partido. O tesoureiro obteve liminar, na véspera, no STF (Supremo Tribunal Federal) que o desobriga a depor na condição de testemunha à CPI.

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O ministro Teori Zavascki, do STF, acatou a tese da defesa de que Vaccari não poderia depor na condição de testemunha, pois já é réu em ação penal que trata dos mesmos fatos investigados pela comissão.

Ao ser questionado sobre sua relação com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, que acusou Vaccari de gerenciar o recebimento de propinas, o tesoureiro disse que conheceu o ex-gerente quando ele já estava aposentado. O petista assumiu a Secretaria de Finanças em 2010.


Também em depoimento à CPI, o ex-gerente disse que o tesoureiro gerenciava o recebimento de propinas para o partido no esquema que envolveu a petroleira, empreiteiras e políticos.

Barusco, que firmou um acordo de delação premiada com a Justiça, declarou que o PT teria recebido de 150 milhões a 200 milhões de dólares em propina, reafirmando declarações dadas à Justiça. O montante, segundo ele, foi estimado com base nos valores que ele próprio recebeu.

Vaccari disse repetidas vezes em seu depoimento à CPI que as afirmações das delações premiadas que se referem à sua pessoa "não são verdadeiras".

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