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Veja o que já foi afetado pelo protesto dos caminhoneiros

Caminhoneiros decidiram se manter paralisados nesta quinta-feira (24). Grupo reinvindica

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Protestos começaram na segunda-feira (21)
Protestos começaram na segunda-feira (21)

Mesmo depois do presidente Michel Temer pedir trégua aos protestos de caminhoneiros, o grupo decidiu continuar com as manifestações nesta quinta-feira (24). 

Os caminhoneiros começaram o protesto na segunda-feira (21) fazendo bloqueios em rodovias de todo país. Eles reinvindicam pela redução dos preços do diesel e da gasolina, que ficaram mais caros nas refinarias depois de decisão da Petrobras

Carnes 

A ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) e a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) afirmaram, em nota, que a greve está impactando diretamente o setor produtivo de carnes em todo Brasil. 


Segundo as entidades, "129 unidades produtivas das empresas associadas de carnes bovina, suína e de aves estão paralisadas na data de hoje (23), com previsão de que, até a sexta-feira (25), mais de 90% da produção de proteína animal seja interrompida caso a situação não se normalize, somando mais de 208 fábricas de diversos portes paradas no Brasil". 

Supermercados


A Apas (Associação Paulista de Supermercados) informa que itens perecíveis, que têm abastecimento diário, como frutas, legumes e verduras, já estão em falta em supermercados. Em nota, a diretoria da entidade faz um apelo para que as negociações entre governo federal e caminhoneiros tenham resoluções imediatas para que a "população não sofra com a falta de produtos de necessidade básica".

Gás


O Sindigás emitiu nota dizendo que se preocupa com o risco de desabastecimento de GLP. O grupo "chama atenção para o fato de que os riscos de desabastecimento atingem todas as regiões brasileiras podem causar prejuízos ao funcionamento de serviços essenciais, como hospitais, escolas e creches, além de residências e o segmento empresarial". 

Combustíveis

Segundo o presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto de Paiva Gouveia, os postos de gasolina de São Paulo devem ter combustível até sexta-feira (25). A última entrega normal aconteceu na segunda-feira. Mesmo que o cenário aponte para a falta de combustível, Gouveia recomenda que não haja corrida para abastecer, o que poderia acelerar o tempo para a falta do produto. 

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